Vôlei de Praia

Parceria da CBV com a Prefeitura de Navegantes (SC) tem impacto ambiental e social na cidade catarinense

Gestão de resíduos durante etapa do Circuito Brasileiro de vôlei de praia direciona parte do material para cooperativa de reciclagem local, e restante será transformado em objetos incluindo mobiliário urbano

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Ponto de separação de resíduos foi instalado na entrada da arena em Navegantes (Créditos: Prefeitura de Navegantes)

18 de fevereiro de 2025

Os resíduos gerados durante a primeira etapa do Circuito Brasileiro de vôlei de praia, em Navegantes (SC), vão beneficiar uma cooperativa de reciclagem local e transformar lixo até em mobiliário urbano. Quase 700kg dos resíduos gerados durante a competição realizada pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) em parceria com a Prefeitura de Navegantes tiveram a destinação adequada, reduzindo o impacto no meio ambiente e beneficiando famílias de associação de reciclagem.

“A CBV acredita no poder transformador do esporte fora das quadras, as ações de sustentabilidade são constantes em nossos eventos e pilar do nosso plano estratégico. A parceria com a Prefeitura de Navegantes possibilitou a gestão de resíduos diariamente durante a etapa, diminuindo o impacto no meio ambiente. Além disso, ao colocarmos a tenda de separação logo na entrada da arena, proporcionamos um ponto de educação ambiental para os participantes do evento”, diz Radamés Lattari, presidente da CBV.

Aproximadamente 85% de todo o material que passou pela triagem foi destinado à Associação dos Agentes da Reciclagem de Navegantes (Recinave), cooperativa composta por 21 famílias. A outra parte será transformada em mobiliário urbano e outros objetos pela Eco Local Sustentabilidade, empresa que realizou a gestão dos resíduos durante a etapa.

A CBV implementou uma Política de Sustentabilidade que estabeleceu as diretrizes de seus compromissos com o tema, em 2022. No ano seguinte, aderiu ao Pacto Global da ONU e criou uma Comitê de ESG interno. Em 2024, a confederação se tornou uma empresa Carbono Neutro e foi a única entidade esportiva nacional a receber o Selo Ouro pela gestão de suas emissões de gases do efeito estufa, segundo o GHG Protocol, que no Brasil é gerenciado pela FGV.