A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), estarrecida com a notícia do falecimento de Bebeto de Freitas, lamenta muito e vem expressar, neste momento, todo o agradecimento em relação a tudo que o técnico da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de 1984 e 1988 fez pelo voleibol. Vítima de uma parada cardíaca, Bebeto não resistiu após pronto atendimento prestado no centro de treinamento da Cidade do Galo, em Belo Horizonte (MG), onde estava para o lançamento oficial do time de futebol americano do Atlético como diretor de administração e controle do clube.
A CBV está ao lado de toda a família deste que foi um dos grandes ícones do voleibol e do esporte brasileiro. Neste momento, a dor é imensa, mas temos a obrigação de continuar o trabalho que contou com grande participação de Bebeto de Freitas e que teve um grande reconhecimento em 2015, quando entrou para o Hall da Fama da Federação Internacional de Voleibol (FIVB).
Bebeto foi o técnico que levou o Brasil à primeira medalha olímpica no voleibol, a prata em Los Angeles, em 1984. Foi o treinador da seleção brasileira em duas oportunidades, de 1980 a 1984 e, depois, de 1987 a 1990. No início da década de 90, ele dirigiu o Maxicono Parma, na Itália, por seis anos.
Em seguida foi convidado a assumir o cargo de técnico da seleção italiana com a qual conquistou o título do Mundial em 1998. No retorno ao Brasil, mudou de ares e assumiu a função de gestor de futebol do Atlético Mineiro entre 1999 e 2001. Em seguida chegou ao Botafogo Futebol e Regatas para presidir o clube por dois mandatos de 2003 a 2008.
Na época em que ainda era atleta, o ex-levantador Bebeto participou de duas edições dos Jogos Olímpicos em 1972 (Munique) e 1976 (Montreal).
A Superliga Cimed masculina e feminina, a Superliiga B e o Circuito Brasileiro Open de Vôlei de Praia irão respeitar um minuto de silêncio antes de cada partida até o próximo domingo (18.03).
O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro