A sétima edição da Superliga masculina de voleibol chega ao momento de decisão. A grande final da temporada 2018 será neste sábado (21.04), na Cava do Bosque, em Ribeirão Preto (SP), às 15h, com transmissão ao vivo da RedeTV e do SporTV.com. A disputa do troféu será entre as duas equipes de melhor campanha na competição: Vôlei Ribeirão Preto (SP) e Vôlei UM Itapetininga (SP). As duas equipes têm em comum muito mais que o estado de origem.
Os dois projetos foram concebidos em meados de 2017, cada um sob a égide de um campeão olímpico: Lipe Fonteles, no caso de Ribeirão Preto, e André Nascimento, do time de Itapetininga. Ambas equipes percorreram o mesmo caminho até alcançarem o grande objetivo de garantir um lugar na elite do voleibol nascimento, alcançado com a classificação à final da Superliga B, que passou também pela disputa da Taça Prata, ainda no ano passado. Todos estes elementos geraram uma certa rivalidade regional, um tempero a mais para este jogo decisivo.
“Essa rivalidade é boa para o esporte. Todo mundo quer ganhar. Mas esta é uma rivalidade que fica dentro de quadra. Fora dela há respeito mútuo, e tem que ser assim. Agora é final. Nosso objetivo foi alcançado, que era o acesso à Superliga A, mas todos nós queremos esse título. Nossa torcida merece e vamos nos empenhar ao máximo para que isso aconteça”, comentou Marcos Pacheco, técnico do Vôlei Ribeirão Preto, anfitrião da partida.
O time ribeirão-pretano, aliás, garantiu o direito de sediar a final em razão da melhor campanha na fase regular, quando terminou em primeiro lugar, justamente na última rodada após vitória sobre o adversário deste sábado. O capitão da equipe, o levantador Jotinha, destacou a força da torcida local e lembrou que esta rivalidade começou em uma outra partida que valia um título.
“A gente sabe que eles também querem o troféu. Querem dar o troco, pois ganhamos lá (na Taça Prata). Isso faz parte. Mas temos que mostrar nossa força em casa. Não será um jogo fácil, mas nosso time está preparado. E tem a nossa torcida que, sem dúvidas, faz toda a diferença”, disse Jotinha, fazendo referência à decisão da Taça Prata, competição que deu acesso à Superliga B, e que em 2017 foi vencida pelo Vôlei Ribeirão em cima do Vôlei UM jogando em Itapetininga (SP).
Os visitantes também fizeram bonito na temporada com nove vitórias em 11 partidas, foi o segundo na fase classificatória, e passou invicto nas quartas de final contra o Super Vôlei Santo André (SP) e nas semifinais contra o Botafogo (RJ).
“Trabalhamos muito para chegarmos até aqui. Estamos muito felizes pelo acesso, mas queremos mais. Vamos em busca deste título com toda nossa força”, disse o ponteiro Clinty, do time de Itapetininga.
Independentemente de quem seja o campeão no sábado, será a segunda vez na história da Superliga B que uma equipe paulista chega ao lugar mais alto do pódio. Antes, apenas o São José Vôlei (SP), de São José dos Campos (SP) havia alcançado o título. Nas seis edições realizadas anteriormente foram campeões equipes de seis estados diferentes: Vôlei Canoas (RS), em 2012; Montecristo (GO), em 2013; São José Vôlei (SP), em 2014; Sada Cruzeiro Unifemm (MG), em 2015; Caramuru Castro (PR), em 2016; e SESC RJ, em 2017.
SUPERLIGA B MASCULINA 2018
FINAL
21.04 (SÁBADO) Vôlei Ribeirão Preto (SP) x Vôlei UM Itapetininga (SP), na Cava do Bosque, em Ribeirão Preto (SP)
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