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Times de todas as regiões do Brasil, mais participantes e medalhistas olímpicos: vem aí a Superliga B 24/25

Nesta temporada, CBV ampliou número de participantes de 12 para 14. Em cinco equipes, atletas que subiram ao pódio da maior competição esportiva do planeta têm lugar de destaque

28 de novembro de 2024

Busca pelo título da Superliga B começa nesta quinta-feira com 14 equipes em cada gênero

( Maurício Val/FV Imagens/CBV)

Último passo antes da divisão principal do voleibol brasileiro, a Superliga B é tradicional celeiro de formação e desenvolvimento de novos craques. Com seus quase 200 jogos, leva a emoção do esporte de alto rendimento aos quatro cantos do Brasil. Para ampliar ainda mais esse potencial, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) aumentou, pela segunda temporada consecutiva, o número de equipes na competição – serão 14 de cada gênero, duas a mais que na última edição. E a disputa que vale duas vagas na Superliga 2025/2026 ganha mais um ingrediente: a presença de medalhistas olímpicos em postos-chave de cinco equipes. O jogo Renasce Sorocaba x Londrina Vôlei, adiantado da sexta rodada feminina, abre a Superliga B às 19h30 desta quinta-feira (28/11), com transmissão do Canal Vôlei Brasil no YouTube.

CONFIRA A TABELA COMPLETA DA SUPERLIGA B

“A Superliga B tem papel fundamental no crescimento do vôlei nacional. É tradicional espaço para o surgimento e desenvolvimento de novos talentos, e movimenta clubes das cinco regiões do Brasil. Com o aumento no número de participantes, potencializamos esse alcance e ampliamos o mercado de trabalho para atletas e treinadores. A presença de medalhistas olímpicos aumenta a visibilidade e a qualidade da competição, já que esses profissionais utilizam suas experiências pessoais e conhecimento no desenvolvimento de seus projetos”, explica Radamés Lattari, presidente da CBV.

Os 28 times da Superliga B 24/25 estão espalhados por 10 estados mais o Distrito Federal: Paraná e Santa Catarina na região Sul; Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo no Sudeste; Distrito Federal e Mato Grosso no Centro Oeste; Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte na região Nordeste; e Pará no Norte.

Medalhistas olímpicos no comando

Campeã olímpica com a seleção feminina nos Jogos de Pequim 2008, Valeskinha  é supervisora do Curitiba Vôlei (PR). Já o capitão da Geração de Prata de Los Angeles 1984, William, é o técnico da Associação Atlética São Caetano (SP).

“Será uma Superliga B das mais equilibradas. A expectativa é grande. Espero poder passar para as jogadoras um pouco do que aprendi durante todos esses anos no vôlei, a minha experiência de mais de 30 anos como técnico”, afirma William.

Na disputa masculina, três campeões olímpicos. Ouro em Barcelona 92, Marcelo Negrão comanda o projeto e o time do Norde Vôlei (CE). Seu companheiro na histórica conquista, Talmo é treinador do Montes Claros (MG). Três vezes medalhista olímpico – ouro em Atenas 2004 e prata em Pequim 2008 e Londres 2012 -, Rodrigão é o técnico do Praia Grande (SP).

“Fomos campeões da Superliga C, campeões cearenses, e agora queremos chegar à Superliga A. O time está motivado, treinando firme, mas sabemos que temos equipes muito fortes na Superliga B. Vou passar o máximo de experiência e conhecimento para os jogadores, para que possam desenvolver seu voleibol. Agora, eles são as estrelas”, diz Marcelo Negrão.

“A expectativa é de fazer um bom campeonato. Temos um time muito jovem e estamos consolidando a formação de novos talentos, que é uma das características da Superliga B. É uma forma de retribuir tudo o que o voleibol me deu”, destaca Rodrigão.

Em busca da elite

A fase classificatória da Superliga B será disputada em turno único, com os oito primeiros colocados avançando para as quartas de final, disputadas em dois jogos, com golden set em caso de empate. As semifinais serão disputadas em melhor de três partidas, e a final será em jogo único.

O campeão e o vice garantem vaga na Superliga A da próxima temporada, e os quatro últimos colocados disputam para a Superliga C no ano seguinte.

As equipes que disputarão a Superliga B feminina são Asa Alumínio/ Vôlei Louveira (SP), Ascade (DF), Associação Atlética São Caetano (SP), Ceará (CE), Flamengo (RJ), Curitiba Vôlei (PR), Irati Vitaminas Neo Química (PR), Londrina Vôlei (PR), Pinhalense/Zagonel (SC), Prefeitura de Chapecó ACV Unoesc (SC), Recife Vôlei (PE), Renasce Sorocaba (SP), Tijuca Tênis Clube (RJ) e Vôlei Natal Desportivo (RN).

No masculino, os times são Araucária Vôlei (PR), Montes Claros Vôlei (MG), Brasília Vôlei (DF), JF Vôlei (MG), Voleibol Alta Floresta (MT), Natal América-RN, Maringá Brene Odontologia Colégio Objetivo (PR), Azulim Unifucamp Sicoob Aracoop (MG), Araguari Vôlei – EVA (MG), Norde Vôlei (CE), Real Brasiliense Voleibol Clube (DF), Apade (PA), Esporte Clube Praia Grande (SP) e São Sebá Vôlei (SP).

O Canal Vôlei Brasil no Youtube vai passar cerca de 80 jogos ao vivo.