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Técnicos destacam a importância do Circuito Brasileiro no ano olímpico

Forte preparação

4 de fevereiro de 2021

Equipes classificadas para os Jogos Olímpicos

(Divulgação/CBV)

Em qualquer circunstância, a responsabilidade de ser técnico é enorme. Ter que ensinar, decidir, equilibrar, administrar, gerir problemas, entre tantas outras funções, é sempre desafiador. Ser o comandante de um projeto olímpico, então, nem se fala. E é com essa responsabilidade e comprometimento que Marco Char, Reis Castro, Leandro Brachola e Ednilson Costa se encaixam perfeitamente nas quatro duplas classificadas para os Jogos de Tóquio no vôlei de praia brasileiro.

Marco Char, técnico de Ágatha/Duda; Reis Castro, de Ana Patrícia/Rebecca; Leandro Brachola, comandante de Alison/Álvaro Filho, e Ednilson Costa, de Evandro/Bruno Schmidt. No feminino ou no masculino, esses quatro profissionais têm um mesmo objetivo: colocar seus times no pódio lá do outro lado do mundo daqui a menos de seis meses.

A tarefa é árdua. Os obstáculos que irão surgir até lá, proporcionais. Mas, os quatro treinadores contam com o alto nível de disputa no Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia Open, que já teve seis etapas disputadas nesta temporada 2020/2021, para ajudar na preparação olímpica.

“O Circuito Brasileiro é sempre muito forte, com cinco ou seis duplas de cada naipe entre as principais equipes do Circuito Mundial. Desta forma, as etapas do início do ano servem como parâmetro para avaliar nossa equipe no aspecto físico, técnico e tático visando os principais torneios da temporada, e, em um ano olímpico, isso ganha ainda mais importância”, destacou Marco Char.

O técnico de Ágatha e Duda ainda chamou atenção para um trabalho feito para o Circuito Brasileiro em paralelo a preparação para Tóquio. “É evidente que este ano o foco principal está nos Jogos, porém nossa equipe está fazendo uma preparação visando estar na melhor condição possível para lutar pelo título brasileiro, que é muito valorizado dentro e fora do país”, afirmou Marco Char.

Acostumado a rodar o mundo preparando seus times para os mais importantes campeonatos, Reis Castro destaca a importância ainda maior do nacional neste ano não só olímpico, mas de pandemia da COVID-19.

“Temos sempre uma rotina entendendo cada competição que jogamos e vamos priorizando as mais importantes em alguns anos. Desde o início da pandemia isso tudo mudou. Perdemos a nossa rotina e percebemos ainda mais a importância do nosso Circuito Brasileiro em manter os atletas do Brasil na ativa”, disse Reis, que ainda destacou a qualidade oferecida no Centro de Desenvolvimento de Voleibol, em Saquarema (RJ).

“Queria enfatizar o profissionalismo de todos da CBV e todas as medidas que têm sido seguidas pela saúde de todos que estão participando do evento. Preciso dar os parabéns por esses grandes esforços que as etapas exigem. São muitos detalhes para que tudo dê certo e o espetáculo é feito por todos, não só pelos atletas. A CBV está de parabéns e a importância do Circuito Brasileiro nesse momento tão difícil que estramos atravessando é enorme. O Brasileiro está salvando a nossa preparação olímpica”, disse Reis Castro.

Comandante do time Alison/Álvaro, Leandro Brachola – campeão olímpico em 2016 com Alison/Bruno – é mais um a destacar que o objetivo principal do ano está nos Jogos, e que o Circuito Brasileiro tem sido fundamental para que este objetivo seja alcançado.

“Obviamente temos como meta chegar no melhor momento nos Jogos de Tóquio. A preparação é voltada para lá, só que o Circuito Brasileiro é muito importante para isso. O nível técnico do campeonato é alto, muito parelho, e disputar o Brasileiro também é um objetivo do nosso time. E ter essa oportunidade oferecida pela CBV, que nos deu de poder participar de uma sequência de competição enquanto outros times não têm, nos permite manter o ritmo, concentração, e mantém os atletas focados e evoluindo no dia a dia para alcançarmos o objetivo de chegar lá no melhor momento”, afirmou Brachola.

Ednilson Costa, que comanda a dupla Evandro e Bruno, segue a mesma linha de trabalho. O ponto alto do ano tem que ser em Tóquio, mas o trabalho no dia a dia e nas disputas das etapas é considerado essencial.

“Sem dúvida nenhuma, o principal objetivo da nossa equipe é a preparação para os Jogos de Tóquio. É muito importante entender que essa preparação é dividida em quatro fases. Na volta da folga de fim de ano, por exemplo, fazemos uma pré-temporada com ênfase no trabalho físico, técnico, fisioterapia de prevenção, testes e avaliações físicas e clínicas. Além disso, temos um circuito privilegiado com equipes das melhores do mundo e isso gera grandes testes para o nosso time. Temos um calendário muito importante para essa preparação de excelência e, assim, poderemos chegar 100% preparados para o nosso mais importante desafio”, concluiu Ed.

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