Cerca de 330 jogos, em 17 cidades de seis estados e do Distrito Federal. E todos com o uso do sistema de Desafio, tecnologia que auxilia o árbitro em lances duvidosos. A temporada 2024/2025 da Superliga começa na quarta-feira (16/10), com mais uma iniciativa da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) para tornar mais moderna e equilibrada a maior competição nacional de vôlei do Brasil. Além de garantir o equipamento em todas as partidas a CBV assumirá os custos de operação do sistema, antes responsabilidade dos clubes.
“A Superliga é referência de competição esportiva nacional e trabalhamos para que haja evolução a cada edição. O Sistema de Desafio traz ainda mais segurança e equidade para as partidas, e a CBV fará um investimento de cerca de 3 milhões para viabilizar a tecnologia em todas as partidas desta temporada. Era um compromisso com os participantes e com os torcedores. Ao assumir também os custos de operação, a CBV ainda proporciona uma relevante economia aos clubes, que poderão fazer outros investimentos na promoção do voleibol, na experiência dos fãs e na melhoria de seus ginásios”, explica Radamés Lattari, presidente da CBV.
Para permitir que todos os jogos tenham o sistema de desafio, a CBV está finalizando o processo de compra de seis equipamentos novos para esta temporada, o que levará o total a 18. Além dos quase 3 milhões de investimento, a CBV vai arcar com cerca de 1 milhão em custos de operação e logística. “A presença do sistema do desafio em todos os jogos permite um ganho técnico à Superliga. Era um desejo da CBV, dos clubes e dos torcedores. No início de outubro, a CBV capacitou mais 14 profissionais de operação do sistema no Centro de Desenvolvimento do Voleibol Enel, em Saquarema (RJ). O objetivo é evoluir sempre, tornando a maior competição de vôlei do país mais moderna e equilibrada”, diz Jorge Bichara diretor técnico da CBV.
Na temporada 23/24, a CBV já havia aumentado o número de equipamentos do desafio em 50%, além de ter realizado cinco encontros de capacitação de arbitragem durante a competição junto com a Comissão Brasileira de Arbitragem de Voleibol (Cobrav).