Reta final da corrida olímpica marca as primeiras etapas do Circuito Mundial de vôlei de praia 2024

Duda e Ana Patrícia podem confirmar a vaga nos Jogos de Paris já na disputa em Doha

5 de março de 2024

Ana Patrícia e Duda disputam torneio principal no Elite 16 de Doha

(Volleyball World)

Quais duplas vão representar o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris 2024? Essa é a pergunta que vai marcar as dez primeiras etapas da temporada 2024 do Circuito Mundial de Vôlei de Praia, que começa nesta terça-feira (5/3), em Doha, no Catar. Apesar do calendário ir até dezembro, apenas estas competições fazem parte da corrida olímpica, que termina no dia 9 de junho. Carimbam o passaporte para a capital francesa as duas duplas mais bem colocadas de cada gênero que estiverem entre as 17 primeiras do ranking mundial.

“O trabalho para essa reta final da corrida olímpica foi organizado e desenvolvido ao longo dos últimos anos. A CBV trabalhou para dar toda a estrutura para as duplas e chegamos no momento decisivo com duplas fortes com chance de classificação”, diz Jorge Bichara, diretor técnico da CBV. Transporte, hospedagem e a alimentação das três duplas mais bem colocadas no ranking foram custeados pela CBV ao longo de todo o ciclo olímpico.

Até o fim da corrida olímpica, serão realizadas dez etapas Elite e Challenge do Circuito Mundial, três delas no Brasil.  Além de Doha, as cidades de Tepic (MEX), Brasília (DF), Ostrava (CZE) e Espinho (POR) recebem etapas Elite. Já Recife (PE), Saquarema (RJ), Guadalajara (MEX), Xiamen (CHI) e Jablonki (POL) serão sede de etapas Challenge. “Sabemos da importância dessa reta final da corrida olímpica, por isso a CBV trouxe para o Brasil três das 10 etapas da reta final de disputa. Isso facilita a logística e diminui o desgaste das duplas que ainda brigam por uma vaga”, diz Radamés Lattari, presidente da CBV.

Para Duda/Ana Patrícia, o carimbo para Paris pode ser confirmado já em Doha. Se vencerem a competição, estão classificadas, mas a vaga pode vir com outros resultados, dependendo do desempenho de Ágatha/Rebecca e Tainá/Vic. No masculino, a disputa está mais acirrada: André/George, Evandro/Arthur/Lanci e Pedro Solberg/Guto estarão em quadra na briga por importantes pontos na classificação.

Corrida olímpica (colocação das duplas brasileiras)

Feminino:

1º – Duda/Ana Patrícia – 1º na corrida olímpica
2º – Barbara Seixas/Carol Solberg – 3º na corrida olímpica
3º – Tainá/Vic – 5º na corrida olímpica
4º – Ágatha/Rebecca – 9º na corrida olímpica

Masculino:

1º – André/George – 2º na corrida olímpica
2º – Evandro/Arthur Lanci – 4º na corrida olímpica
3º – Vítor Felipe/Renato – 13º na corrida olímpica
4º – Pedro Solberg/Guto – 15º na corrida olímpica

Duda: “Queremos garantir o quanto antes a nossa classificação para os Jogos Olímpicos. A etapa de Doha vai ser importante. Terminamos a última temporada lá e vamos começar essa decisiva no mesmo local. A primeira etapa do Circuito Brasileiro nos ajudou a ganhar ritmo de jogo. Estamos construindo nossa história e vamos em busca da classificação”.

Bárbara Seixas: “Estamos na reta final da corrida olímpica e queremos ir bem nos primeiros torneios do ano para sacramentar a nossa vaga. Sabemos que a corrida olímpica está aberta, mas estamos em uma situação favorável pelo trabalho realizado. A primeira etapa do Circuito Brasileiro foi boa para dar ritmo e rodagem para nossa equipe e queremos começar bem o Circuito Mundial”.

Tainá: “Fizemos uma pré-temporada longa e o Circuito Brasileiro foi bom para ganharmos ritmo de jogo. Essa etapa de Doha é importante para a corrida olímpica. Estamos na briga e muito focadas. Nossas expectativas são as melhores possíveis. Queremos buscar uma semifinal, um pódio. Estamos trabalhando para conseguir o maior número de pontos possível”.

Rebecca: “Agora começa a fase prática em busca do objetivo olímpico. Estamos focadas e pensando nisso há bastante tempo. Serão grandes desafios, muitos torneios seguidos e viagens. Nos preparamos na parte física para dar o nosso melhor em quadra. Vamos buscar o resultado em cada ponto, jogo e torneio. A conquista é feita no ponto a ponto, no dia a dia, em tudo. Estamos bem para essa primeira viagem do Mundial e esperamos que venha um bom resultado para embalar”.

André: “Estamos ansiosos para voltar a jogar o Circuito Mundial em um momento decisivo. Todos os times estão preparados. Vamos precisar de paciência e focar no nosso trabalho”.

Evandro: “Fizemos um bom trabalho na pré-temporada e estamos felizes com o que desenvolvemos. No passado conseguimos uma regularidade importante”.

Guto – “Foi importante termos disputado a etapa do Circuito Brasileiro para organizar o que trabalhamos. Vimos na prática o que estava funcionando. Tivemos coisas bem legais de Campo Grande para levar ao Circuito Mundial. Estamos animados, tivemos tempo para trabalhar, nos fortalecemos fisicamente para a sequência de etapas e cada resultado vai fazer a diferença”. 

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro.