Primeira temporada mostra a importância da base para clubes da Superliga

Força da base

12 de dezembro de 2017

O Fluminense foi o clube que subiu mais vezes no pódio do CBI em 2017

(Lucas Merçon/Fluminense)

Continuidade. Este é um conceito fundamental para a prática e o desenvolvimento do voleibol. Ao longo das últimas três décadas, a modalidade cresceu com grandes resultados internacionais e, consequentemente, ganhou mais espaço na preferência do torcedor brasileiro. No entanto, manter-se entre as maiores escolas do vôlei mundial requer um trabalho contínuo e sólido com os novos talentos. E foi pensando nisso que a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) criaram o Campeonato Brasileiro Interclubes (CBI).

A primeira temporada do CBI aconteceu em 2017, e contou com sete eventos (três masculinos e quatro femininos).  Entre os campeões destes torneios, apenas o ADC Bradesco (SP), vencedor no sub-20 feminino, não disputa a Superliga 2017/2018. No restante das competições realizadas Fluminense (RJ), Praia Clube (MG), Sada Cruzeiro (MG) e Minas Tênis Clube (MG) conquistaram ao menos um ouro. Este resultado demonstra como o trabalho feito na base reflete no time profissional.

O tricolor carioca, que está na quinta colocação da atual temporada da Superliga Feminina, foi o maior medalhista da temporada do CBI. O Fluminense foi campeão no sub-15 feminino, realizado na sede do próprio clube, no Rio de Janeiro (RJ), sub-18 feminino, que aconteceu no clube Olympico, em Belo Horizonte (MG) e sub-16 masculino, realizado na sede do Flamengo (RJ), e ainda ficou com a prata no sub-20 feminino e o bronze no sub-16 feminino.

O atual líder da Superliga feminina, o Praia Clube (MG) teve a equipe sub-16 feminina como campeã no evento que abriu a temporada, em outubro, com sede do Mackenzie, na capital mineira. Em Salvador (BA), o ADC Bradesco, que se prepara para a segunda participação na Suprliga B feminina, ficou no topo do pódio da competição sub-20 feminina, sediada no Clube Bahiano de Tênis (BA).

Atual tricampeão da Superliga masculina, o Sada Cruzeiro enviou o time sub-19 para Porto Alegre (RS), na disputa com sede no Grêmio Náutico União (RS), os meninos ficaram com o ouro ao passarem pelos rivais do Minas Tênis Clube (MG). O próprio Minas, clube presente em todas as edições da Superliga, também conquistou um título. O tradicional clube mineiro fico com o ouro  no último torneio CBI disputado em 2017, o sub21 masculino, que aconteceu no ginásio do Tijuca Tênis Clube (RJ).

“Nós ficamos muito contentes por esta iniciativa da CBC e da CBV, pois os clubes queriam um campeonato deste há muito tempo. E o nível foi excelente”, comentou Guilherme Pereira, técnico campeão do Minas Tênis Clube no torneio sub-21 masculino.

Na primeira temporada do CBI participaram ao todo 25 clubes diferentes de dez estados brasileiros. Minas Gerais e Paraná foram as unidades da federação com mais representantes, com seis clubes cada. O Rio de Janeiro participou com quatro equipes e o Rio Grande do Sul contou com três. São Paulo, Pernambuco, Santa Catarina, Espírito Santo, Ceará e Bahia tiveram um.

RESULTADOS DO CBI EM 2017

SUB-15 FEMININO

1º Fluminense (RJ)

2º Flamengo (RJ)

3º ADC Bradesco (SP)

SUB-16 FEMININO

1º Praia Clube (MG)

2º Clube Curitibano (PR)

3º Fluminense (RJ)

SUB-18 FEMININO

1º Fluminense (RJ)

2º Martin Luther/Marecha Rondon (PR)

3º Botafogo (RJ)

SUB-20 FEMININO

1º ADC Bradesco (SP)

2º Fluminense (RJ)

3º ABC do Vôlei (SC)

SUB-16 MASCULINO

1º Fluminense (RJ)

2º Flamengo (RJ)

3º Sociedade Ginástica de Novo Hamburgo (RS)

SUB-19 MASCULINO

1º Sada Cruzeiro (MG)

2º Minas Tênis Clube (MG)

3º Botafogo (RJ)

SUB-21 MASCULINO

1º Minas Tênis Clube (MG)

2º Tijuca Tênis Clube (RJ)

3º Flamengo (RJ)

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