A temporada de 2025 marca o início de um novo ciclo olímpico para as seleções masculina e feminina. E já chega com grandes desafios, como a Liga das Nações e o Campeonato Mundial, principal competição do ano. Por isso, antes mesmo do calendário virar, o trabalho da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) com os técnicos Bernardinho e José Roberto Guimarães já começou. Iniciado no fim de 2023, o programa de acompanhamento de atletas que jogam fora do Brasil terá mais uma edição. Neste domingo (1/12), o fisioterapeuta Fernando Fernandes e a nutricionista Emy Takahashi, da comissão técnica da seleção feminina, embarcam para uma temporada na Itália e na Turquia para avaliar a condição física e o momento técnico de atletas que jogam nos dois países.
“Esse trabalho de acompanhamento teve um resultado muito positivo na última temporada. Realizamos um trabalho direto e personalizado com os atletas que estão no exterior, já em conformidade com o planejamento das seleções para a temporada. É um ganho na prevenção de lesões, na forma física, na parte nutricional e na psicológica”, explica Jorge Bichara, diretor técnico da CBV. “No Brasil, também existe um acompanhamento contínuo, em uma importante parceria com os clubes. A troca de informações é fundamental, e contamos com a estrutura e a alta capacidade dos profissionais das equipes”.
O Campeonato Mundial que acontece de 22 de agosto e 7 de setembro, na Tailândia, é o principal objetivo da seleção feminina em 2025. “O ciclo de Los Angeles 2028 começou quando a última bola caiu nos Jogos de Paris. Vamos ter um 2025 de muito trabalho, com a Liga das Nações e o Campeonato Mundial. O monitoramento das atletas é fundamental para o resultado que almejamos. No ano passado, as jogadoras se apresentaram com uma forma física melhor e isso ajudou todo o processo. A CBV possibilita e planeja a ida dos integrantes da nossa comissão técnica para a Europa. Além disso, o estudo, observação e monitoramento segue em todos os campeonatos”, diz o técnico José Roberto Guimarães.
“O trabalho de monitoramento proporcionado pela CBV foi muito importante para a campanha da conquista da medalha de bronze nos Jogos de Paris e uma boa participação na Liga das Nações. Conseguimos avaliar, orientar e realizar tratamentos e trabalhos preventivos. Assim, as jogadoras se apresentaram em uma melhor condição. Além disso, seguimos com o monitoramento à distância. É importante conhecer a estrutura de trabalho dos clubes, conversar com os profissionais para alinhar ações em parceira”, explica Fernandinho.
A nutricionista Emy Takahashi afirma que o contato presencial ajuda no processo de trabalho. “Vamos entender a realidade de cada clube e a programação de treinos. Assim, definiremos as orientações para que as jogadoras possam estar aptas para suportar a carga de jogos e treinos que vão enfrentar na temporada de seleções”, diz Emy.