A Superliga 24/25 chega ao fim de seu primeiro turno após 132 jogos envolvendo 24 equipes (12 de cada gênero). Disputas acirradas e emoção em 18 cidades, além da definição dos times classificados e dos confrontos das quartas da Copa Brasil: Dentil Praia Clube x Unilife Maringá, Osasco São Cristóvão Saúde x Batavo Mackenzie, Gerdau Minas x Fluminense e Sesi Vôlei Bauru x Sesc RJ Flamengo no feminino; e Sada Cruzeiro x Joinville Vôlei, Itambé Minas x Apan Roll-On Blumenau, Praia Clube Uberlândia x Sesi Bauru e Vôlei Renata x Suzano Vôlei no masculino.
Para o segundo turno, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) anuncia novidades que vão melhorar ainda mais a experiência de torcedores, atletas, clubes e imprensa a partir do dia 7 de janeiro de 2025. A maior competição de voleibol do Brasil terá mais seis equipamentos de Desafio comprados pela CBV, totalizando 18 kits à disposição dos clubes. A iniciativa vai otimizar a logística dos deslocamentos, diminuindo o risco de danos em peças. Com um investimento de R$ 4 milhões, a CBV disponibilizou o sistema de Desafio em todas as partidas da temporada, além de assumir os custos de operação do sistema, antes responsabilidade dos clubes. No primeiro turno, foram registrados 734 pedidos de desafio. Desses, 64% confirmaram a decisão da arbitragem. O tempo médio de apuração foi de 42 segundos. A CBV considera esse tempo adequado e seguirá trabalhando para a média se mantenha, mesmo considerando que algumas análises mais complexas exigem um pouco mais de tempo.
Outra novidade para o segundo turno é a mudança no horário das partidas transmitidas de segunda-feira a sexta-feira pelo sportv. Antecipados em meia hora, terão início às 18h e às 21h, trazendo mais conforto para os torcedores que acompanham as disputas nos ginásios e pela TV. A decisão foi resultado da primeira reunião da Comissão de Clubes da Superliga – novidade criada pela CBV para essa temporada. Foram avaliados os jogos das 11 rodadas do turno. Na disputa masculina, a duração média dos jogos foi de 2h13 (o mais rápido durou 1h07 e o mais longo, 3h46). Na disputa feminina, a média foi de 2h03 (o mais rápido teve 1h22 e o mais longo, 3h01). Após essa análise, a demanda da CBV e dos clubes foi levada ao sportv, que concordou com a mudança.
“O acompanhamento da Superliga é constante, com avaliações diárias e reuniões periódicas com as partes envolvidas, incluindo a Coordenação do Sistema de Desafio, o Serviço de Estatística e a Comissão Brasileira de Arbitragem de Voleibol. A CBV trabalha para que a maior competição de clubes do país seja cada vez mais moderna, justa e conectada com as demandas de torcedores, atletas, clubes e patrocinadores. A criação da Comissão de Clubes da Superliga se mostrou acertada, e a primeira reunião teve como resultado prático a alteração do horário dos jogos transmitidos pelo sportv, facilitando o deslocamento dos fãs e permitindo que as partidas que ocorrem em dias úteis terminem mais cedo. Já a ampliação do número de equipamentos de Desafio no segundo turno é fator positivo na elaboração da complexa logística de uma competição desta dimensão”, afirma Jorge Bichara, diretor técnico da CBV.
Item do pacote de tecnologia para a Superliga 24/25, o ranking estatístico individual, operado por uma equipe de profissionais contratada pela CBV, monitora oito parâmetros em fundamentos como saque, bloqueio, ataque e passe. Ao final do turno, torcedores, clubes e jornalistas têm acesso a informações importantes, no site da CBV, que traçam um panorama completo da competição. É possível ver, por exemplo, que Darlan, do Sesi Bauru, é o atleta que mais pontos de saque fez na competição, com 33 aces. Já Ariane, do Fluminense, é a maior pontuadora da disputa feminina, com 253 pontos.
“O resultado do trabalho no primeiro turno foi extremamente positivo. Os rankings por fundamento ajudam a observar os atletas de maneira comparativa. No site da CBV, temos uma plataforma com informações detalhadas sobre cada um, em tempo real. Isso é fundamental para trazer uma compreensão numérica para quem está acompanhando as partidas, seja torcendo ou trabalhando. O processo de coleta de dados é dividido em três etapas: ao vivo, em vídeo posterior e em um reforço padrão, para que a informação seja correta e completa. Analisamos e avaliamos cada um dos fundamentos executados pelos atletas, computando 100% das ações”, explica Thiago Mizael, estatístico oficial da CBV na Superliga.