Desde o encerramento das inscrições para a etapa de Saquarema do novo Circuito Brasileiro de vôlei de praia, a CBV recebeu mensagens e telefonemas de diversos atletas e técnicos solicitando conversas sobre o formato da competição. Como não seria possível realizar esses encontros durante a etapa, já que toda a equipe da CBV estava mobilizada para o evento, informamos que as conversas ocorreriam quando a competição acabasse. Assim foi feito e, logo na segunda-feira, a CBV entrou em contato com esses atletas sugerindo uma conversa já nesta terça-feira.
A CBV quer manter o diálogo aberto, como sempre esteve, e atender a todos os grupos. É importante deixar claro que esta reunião com os atletas que procuraram a CBV seria apenas o primeiro passo pós-etapa de Saquarema, e de maneira alguma inviabilizaria o contato com outros grupos, como técnicos, parceiros, representantes da mídia e comissões. Isso inclusive foi informado aos atletas convidados, e a Comissão de Atletas tinha conhecimento do fato, já que estava copiada na conversa entre a CBV e a atleta Ágatha.
Para nossa surpresa, os atletas convidados – Ágatha, Bárbara Seixas, Carol Solberg, Maria Elisa e Oscar, que receberam o convite e confirmaram presença sabendo o formato e o teor da reunião – chegaram à CBV acompanhados por outros atletas e integrantes da Comissão de Atletas. Embora informado previamente de que esta seria uma conversa entre CBV e atletas, e que uma reunião com a Comissão seria agendada para um outro momento, o grupo exigia a participação de todos, uma postura autoritária e totalmente incompatível com o diálogo democrático no qual a CBV acredita.
A CBV preza pela transparência nas trocas e conversas, e lamenta profundamente que essa tentativa de diálogo não tenha sido aceita pelos atletas, já que a maioria solicitou conversas individuais, sem mencionar a obrigatoriedade da presença de qualquer outra pessoa. Na equipe da CBV, temos também ex-atletas que trabalham todos os dias para o desenvolvimento e o crescimento do esporte. Estamos abertos ao diálogo, mas sempre de maneira profissional, sem retaliações ou imposições, e tendo o respeito e a confiança como bases.