A partir desta quarta-feira (01.04), seguindo planejamento da atual gestão da Confederação Brasileira de Voleibol, no processo de reformulação proposto pela Fundação Getúlio Vargas, a entidade passa a contar com um diretor executivo (CEO).
Ricardo Trade, que até hoje era secretário de esporte de alto rendimento do Ministério do Esporte, assume o cargo na entidade máxima do voleibol no país, com o desafio de consolidar práticas responsáveis de governança e alcançar excelência nos eventos promovidos pela CBV.
A chegada de Trade era negociada com o ministro do esporte, George Hilton, que compreendeu a reformulação administrativa na CBV e a importância do voleibol no cenário esportivo nacional. No Governo Federal, na breve passagem, auxiliou no planejamento de políticas públicas para fortalecimento do desporto nacional em todos os estados.
A figura de um CEO na CBV já havia sido anunciada pelo superintendente geral, Neuri Barbieri ainda em 2014, quando detectou a necessidade de um executivo com maior experiência para gerir a Confederação. Barbieri também anunciou nesta quarta-feira (01.04) o seu desligamento como superintendente geral da CBV, permanecendo como vice-presidente da entidade e reassumindo a Federação Paranaense de Voleibol, onde estava licenciado da presidência.
Walter Pitombo Larangeiras, presidente da CBV
“A chegada de um executivo com experiência e credibilidade só confirma nosso desejo de fazer uma gestão cada vez mais transparente e participativa. O ministro foi sensibilizado com esse desejo e prontamente liberou o Ricardo Trade. O voleibol será grato e retribuirá em conquistas a parceria com Ministério do Esporte.”
Ricardo Trade, novo CEO da CBV
“É um prazer imenso voltar para minha casa. O voleibol me deu muito no passado, e chegou a hora de retribuir. Trago comigo experiência e muita vontade de fazer ainda melhor. Essa modalidade sempre foi exemplo de organização e isso motivou aceitar o convite do presidente Walter Pitombo Larangeiras para assumir essa missão na CBV.”
George Hilton, ministro do esporte
“Agradeço o empenho (de Ricardo Trade) na tarefa de, nos últimos meses, manter os programas federais de auxílio à preparação dos atletas brasileiros para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio 2016.”
EXPERIÊNCIA:
No voleibol, Ricardo Trade mantem raízes sólidas. Ele foi atleta de handebol, mas conquistou espaço no voleibol como preparador físico, alcançando a seleção brasileira no final da década de 1980. Abandonou as quadras para atuar na gestão esportiva durante os últimos 25 anos. Sua mais conhecida atuação foi como CEO do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014. Até seu desligamento nesta quarta-feira (01.04), era secretário de esporte de alto rendimento do Ministério do Esporte.