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No jogo 200 de Lukinha, Vôlei Renata encara Minas fora de casa

Fotos: Pedro Teixeira/Vôlei Renata

17 de novembro de 2024

Campinas- SP – Quando a bola subir na próxima segunda-feira (18) e der o início da partida entre Vôlei Renata e Itambé Minas, pela quinta rodada da Superliga Masculina, o líbero Lukinha estará entrando de vez na história do projeto campineiro. O duelo, marcado para às 21h30, será o jogo 200 do camisa 14 pela equipe de Campinas. A partida acontece na Arena UniBH, em Belo Horizonte, e terá transmissão Sportv 2.

Não bastasse algumas marcas, como ter sido o primeiro jogador a ser contratado pelo projeto, em 2010 e ser o líbero com maior número de jogos pela equipe campineira, ele entrará para o seleto grupo de atletas que romperam a barreira dos 200 jogos, ao lado dos levantadores Rodriguinho e Demian Gonzalez e dos centrais Gustavão e Vini.

“Essa marca de 200 jogos por um time é a primeira vez que eu alcanço. Já joguei por várias equipes, mas bater essa marca aqui é muito especial. Quando me contaram que atingi esse número de jogos, fiquei muito feliz. É uma marca muito expressiva e, mais uma vez, enaltecendo esse projeto. 200 jogos aqui não é para qualquer um e eu sou grato por fazer parte disso, sempre agradecer por todas as oportunidades que me deram e que eu pude agarrar elas. Tenho muito orgulho disso”, celebra o líbero.

“Jogar aqui pela equipe do Vôlei Renata significa estar  representando um projeto gigantesco, um projeto que é referência na cidade e na região. Jogar com ginásio sempre cheio, torcida apoiando o tempo todo. Fazer parte disso me dá muito orgulho”, complementa.

Lukinha atinge a marca de 200 jogos em sua terceira passagem pelo projeto. Campeão mundial sub-21 com a Seleção Brasileira em 2007, ele desembarcou em Campinas para a primeira do time, ainda como Medley/Campinas em 2010. Ao lado do campeão olímpico André Heller, esteve em quadra no primeiro jogo da história da equipe, uma vitória por 3 a 0 para cima de Cordeirópolis, pelos Jogos Regionais.

“As principais mudanças acho que foram muito na estrutura. Ver o nosso ginásio hoje, um dos melhores do Brasil. Na época, fazíamos a parte física fora do ginásio e agora temos uma academia à disposição. Também teve a mudança de status do projeto, hoje somos completamente consolidados, uma referência no voleibol brasileiro, não só dentro da quadra, mas também fora, com as questões sociais. Temos a nossa base também, que cresceu junto com o time profissional no decorrer dos anos”, relembra o líbero.

Ele foi repatriado pelo Vôlei Renata em 2018, depois de quatro anos na Áustria. Sua terceira passagem por Campinas começou na temporada passada, quando chegou à final da Superliga Masculina. De 2010 para cá, Lukinha se consolidou como um dos principais líberos do Brasil, chegando a ser eleito o melhor do mundo em sua posição após vencer o mundial na temporada 2022/2023.

“É difícil falar qual das três passagens mais me marcou, eu tenho um carinho grande por todas. A primeira por que eu fiz parte desse início, ter ajudado a crescer o projeto e crescer com o projeto. E esse ano também tem essa questão da equipe e um bônus que foi esse título do Paulista. Para mim, toda passagem foi marcante. A sensação de voltar depois de quatro anos fora também foi muito legal. Toda vez que eu vinha jogar aqui, eu sentia o carinho da Torcida Sempre Campinas, o carinho do pessoal do time, da comissão técnica, do pessoal do projeto. Acho que eu tinha feito um bom trabalho aqui nas duas passagens anteriores. A sensação de voltar foi maravilhosa”, comenta.

Com Lukinha, o Vôlei Renata embarcou para Belo Horizonte neste domingo para encerrar a preparação para o duelo desta segunda-feira. Os comandados do técnico Horacio Dileo ocupam o terceiro lugar, com oito pontos e venceram três dos quatro jogos disputados até agora na Superliga.

Lucas Simionato

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