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Masashi Nambu, técnico da seleção japonesa masculina, assiste jogo da Superliga

Intercâmbio

22 de fevereiro de 2015

Na última sexta-feira (20.02), Rexona-Ades (RJ) e São Bernardo Vôlei (SP) se enfrentavam no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro (RJ), e, misturado entre os torcedores cariocas, um japonês com o uniforme nipônico chamava a atenção. O treinador da seleção masculina de vôlei do Japão, Masashi Nambu, olhava atento cada lance da partida.

O técnico da equipe oriental passará duas semanas no Brasil acompanhando os treinamentos de equipes brasileiras e jogos da Superliga em um intercâmbio para trazer novamente o Japão, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Monique, em 1972, ao primeiro escalão do voleibol mundial.

Viagens ao Brasil têm sido frequentes para o técnico japonês, que no ano passado trouxe sua equipe ao Paraná para disputar amistosos contra o Ziober Maringá. Na última semana, Masashi Nambu acompanhou treinamentos do Rexona-Ades e garante que o convívio com Bernardinho foi muito especial.

“Gosto muito do trabalho do Bernardinho como treinador e tenho aprendido bastante durante os treinos dele. A possibilidade de acompanhar suas táticas, instruções, e a montagem das jogadas é algo incrível”, disse Masashi Nambu.

O contato com o técnico brasileiro campeão olímpico não aconteceu pela primeira vez. Em 2013, a seleção brasileira masculina de vôlei fez aclimatação na sede do Panasonic Panthers, equipe japonesa treinada por Masashi Nambu. Na ocasião, o técnico japonês afirma que aprendeu muito com o Bernardinho e que a troca com os brasileiros foi muito produtiva.

“O trabalho de combinação das jogadas com os levantadores que o Bernardinho faz é fantástico. Pudemos treinar com o time brasileiro no Japão quando eles fizeram aclimatação por lá e foi muito positivo. Apliquei o que aprendi no dia a dia com os meus jogadores no Japão”, garantiu Masashi Nambu.

No Panasonic Panthers, Masashi Nambu teve a chance de treinar alguns jogadores brasileiros e só tem lembranças boas do convívio com os atletas.

“Treinei alguns jogadores brasileiros na Panasonic Panthers como o Dante e o Thiago Alves. A influência deles no nosso time foi muito positiva”, afirmou o treinador japonês.

O Japão não disputou a última edição dos Jogos Olímpicos em Londres, em 2012, por isso Masashi Nambu considera esse intercâmbio fundamental para o time nipônico conquistar um lugar na Olimpíada do Rio, em 2016.

“Não conseguimos participar dos Jogos Olímpicos de Londres e estamos com o foco voltado para a classificação para os Jogos do Rio e, depois, vamos manter esse foco até os Jogos Olímpicos de Tóquio, que serão disputados na nossa casa”, disse Masashi Nambu.

O treinador japonês vive em função da classificação para os Jogos Olímpios de 2016 e vê em Bernardinho um exemplo. Para Masashi Nambu, enfrentar a equipe comandada pelo treinador brasileiro na Olímpiada do Rio seria a realização de um sonho.

“Tenho o sonho de disputar um jogo contra o Brasil dentro dos Jogos Olímpicos. O Bernardinho é o meu mestre e gostaria muito de jogar contra ele na Olimpíada do Rio”, finalizou Masashi Nambu.