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Maria Clara volta ao tour após um ano e meio em parceria com jovem revelação

em Cuiabá

22 de outubro de 2019

Maria Clara retorna ao Circuito Brasileiro após um ano e seis meses

(Divulgação/CBV)

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 22.10.2019

Eleita por duas vezes o melhor saque do mundo e vice-campeã do Circuito Mundial de 2013, a carioca Maria Clara está de volta ao Circuito Brasileiro Open. A reestreia após um ano e meio ausente será nesta semana, na etapa de Cuiabá (MT), que ocorre de quarta-feira (23.10) a domingo (27.10), no estacionamento do ginásio Aecim Tocantins. A entrada é franca e as partidas são exibidas ao vivo pelo Facebook da Confederação Brasileira de Voleibol.

Maria Clara passou os últimos anos morando entre o Brasil e Estados Unidos, disputando a AVP (principal liga norte-americana de vôlei de praia). O último evento no tour nacional que disputou aconteceu em abril de 2018, no SuperPraia. Após anúncio da gravidez da então parceira Elize Maia, a defensora aguardava o momento certo para o retorno, e encontrou em uma atleta 13 anos mais jovem o potencial para voltar ao tour brigando por bons resultados.

“Estou muito feliz por estar retornando ao Circuito Brasileiro, fiquei bastante tempo afastada, não sabia se voltaria. Mas acabou aparecendo a oportunidade de jogar com a Tory (Victoria Paranagua). É uma menina muito bacana, trabalha forte. E jogar vôlei sempre foi uma coisa muito prazerosa, que amo fazer. Só faz sentido quando você está do lado de alguém que você vê que gosta de trabalhar, que a ideia de time é a mesma. Encontramos isso uma na outra rapidamente”, disse Maria Clara, que completou.

“Ainda não fizemos planos, não sei o que acontecerá, mas neste momento estou muito feliz com os treinos que fizemos. Foram quase três semanas no Rio de Janeiro e de maneira muito produtiva. Estou animada, ela é 13 anos mais jovem e em alguns momentos esqueço essa diferença toda, ainda tenho muita energia jogando, mas lembrar essa distância é interessante, o que puder transmitir de experiência, ajudá-la, vou fazer. Vamos nos divertir, prontas para o forte calor em Cuiabá que já conheço”, destacou.

Victoria Paranagua nasceu no Brasil, mas vive com a família nos EUA desde os nove anos de idade. Lá, cursou comunicação e jogou voleibol de quadra e praia em colégios e universidade, e posteriormente disputou eventos como a AVP e o p1440, principais ligas do país. A estreia no Circuito Brasileiro aconteceu em janeiro de 2019, e a bloqueadora passou a chamar a atenção das melhores atletas do país, avançando nos classificatórios e subindo no ranking.

A dupla, porém, não figura ainda entre as 16 primeiras do ranking, por conta do período de Maria Clara ausente. Com isso, o primeiro desafio virá na quinta-feira, com a disputa de partidas eliminatórias pelo classificatório, para então ingressar à fase de grupos.

Filha da multicampeã Isabel Salgado, titular da seleção em duas edições olímpicas nos anos 80, e irmã dos atletas Pedro Solberg e Carol Solberg, Maria foi vice-campeã do Circuito Brasileiro em duas oportunidades, nas temporadas 2007 e 2014/2015, ambas ao lado da irmã.

O Circuito Brasileiro conta com 24 duplas em cada gênero, sendo que as 16 equipes mais bem colocadas no ranking de entradas já entram direto na fase de grupos, a partir de quinta-feira (masculino) e sexta-feira (feminino). As outras oito vagas restantes para completar os 24 times ficam abertas para serem disputadas entre até 32 duplas no torneio classificatório (qualifying), que acontece na quarta (masculino) e quinta (feminino).

As 24 equipes classificadas são divididas em seis grupos de quatro e jogam entre si, com os dois melhores times de cada grupo e os quatro melhores terceiros colocados avançando às oitavas de final. A competição segue no formato eliminatório tradicional, com quartas de final, semifinais e disputas de bronze e ouro.

Os 16 times já garantidos no naipe masculino são Alison/Álvaro Filho (ES/PB), Ricardo/Vitor Felipe (BA/PB), Arthur Lanci/Thiago (PR/SC), André/George (ES/PB), Pedro Solberg/Oscar (RJ), Hevaldo/Vinícius (CE/ES), Luciano/Fernandão (ES), Léo Vieira/Jô (DF/PB), Moisés/Harley (BA/DF), Matheus Maia/Eduardo Davi (RJ/PR), Ramon Gomes/Bernardo Lima (RJ/CE), Marcus/Averaldo (RJ/TO), Léo Gomes/Bruno (RJ/AM), Arthur/Adrielson (MS/PR), Anderson Melo/Felipe Cavazin (RJ/PR) e Rafael/Renato (PB).

Já pelo torneio feminino, as 16 equipes que entram direto na fase de grupos, pela posição no ranking de entradas são: Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE), Fernanda/Bárbara Seixas (RJ), Talita/Taiana (AL/CE), Tainá/Victoria (SE/MS), Carol Horta/Ângela (CE/DF), Juliana/Josi (CE/SC), Neide/Andrezza (AL/AM), Vivian/Vitoria (PA/RJ), Andressa/Diana (PB/RJ), Aline/Juliana Simões (SC/PR), Rafaela/Jéssica (PA), Val/Érica Freitas (RJ/MG), Izabel/Thati (PA/PB), Thamela/Ingridh (ES/PR), Solange/Teresa (DF/CE) e Naiana/Rosimeire Lima (CE/AL).

O Circuito Brasileiro 19/20 conta com sete etapas, três realizadas no segundo semestre deste ano, e quatro que acontecem no primeiro semestre de 2020. A estreia do tour aconteceu em Vila Velha (ES), em setembro, com ouro para Ágatha/Duda (PR/SE) e André Stein/George (ES/PB). Após Cuiabá, o torneio segue para Ribeirão Preto (SP), em novembro. Já as etapas de 2020 passarão por João Pessoa (PB), Maceió (AL), Aracaju (SE) e Rio de Janeiro (RJ).

Além das duplas campeãs de cada etapa, também existem os campeões gerais da temporada, somando a pontuação obtida nos sete eventos. A competição distribui R$ 46 mil às duplas campeãs dos dois naipes, e todos os times na fase de grupos são premiados. Ao todo, são distribuídos mais de R$ 500 mil por etapa.

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro