São 16 títulos (sete no masculino e nove no feminino) em 18 edições. Nenhum país tem mais medalhas de ouro que o Brasil no Campeonato Mundial sub-21 de vôlei de praia. A partir desta terça-feira (7/11), Pedro/Henrique, Carol Salaberry/Larissa, Dudu/Isac e Beatriz/Geovania têm a missão de ampliar essa contagem na edição de 2023 da competição, em em Roi Et, na Tailândia.
O torneio principal terá 32 times divididos em oito grupos. Os três melhores avançam para a fase eliminatória. Pedro e Henrique, que disputaram juntos o Mundial sub-19 em 2022, entram direto estão na fase de grupos, assim como Carol Salaberry e Larissa, que também têm experiência em Mundiais de base. Os estreantes Dudu/Isac e Beatriz/Geovania disputam o qualifying.
“Com a criação da Comissão Técnica permanente de vôlei de praia, a CBV desenvolveu um processo de identificação, seleção e treinamento de talentos feito de forma integrada. Neste Mundial, teremos atletas de muito potencial. Eles participaram de competições adultas do calendário nacional e alguns eventos do Circuito Mundial”, explica Guilherme Marques, gerente de vôlei de praia da CBV.
Para a preparação do Mundial sub-21 na Tailândia as duplas se prepararam no Centro de Treinamento da CBV, em Saquarema. “O objetivo do trabalho com a base é a evolução dos jovens talentos. Além dos treinadores, os atletas têm preparador físico, fisioterapeuta e psicóloga à disposição. Além da busca por medalhas, é importante que esses jovens desenvolvam a consciência do que é ser um atleta profissional e quais caminhos levam aos melhores resultados”, explica Leandro Brachola, supervisor técnico da Comissão Técnica permanente da CBV.
No masculino, a média de altura dos jogadores brasileiros é de 1,97m. No feminino, de 1,82m. Nessa terra de jovens gigantes, já se destacam talento e experiência. “Tivemos uma boa preparação e passamos o último mês inteiro em Saquarema, treinando e sendo acompanhados por excelentes profissionais. Eu e Henrique já jogamos algumas etapas do Circuito Mundial, o Mundial sub-19 de 2022, algumas etapas do Circuito Sul-Americano. Essa experiência prévia vai ajudar bastante na Tailândia”, diz Pedro, de 19 anos e 2m.
Para Carol Salaberry, a experiência de outros Mundiais também pode fazer a diferença. “Reforça o aspecto mental, pois já sei o que esperar. Entendo como funciona o jeito de jogar de outros países, que muitas vezes é bem diferente do praticado no Brasil. Nos dedicamos muito neste período de treinamentos. É a hora de colocar isso em quadra”.
TÍTULOS DO BRASIL NO MUNDIAL SUB-21
Masculino
2001 – França – Pedro Cunha/Anselmo (BRA)
2003 – França – Pedro Cunha/Pedro Solberg (BRA)
2006 – Polônia – Bruno Schmidt/Pedro Solberg (BRA)
2013 – Croácia – Allison/Guto (BRA)
2016 – Suíça – Arthur Lanci/George Souto (BRA)
2017 – China – Adrielson/Renato (BRA)
2019 – Tailândia – Rafael/Renato (BRA)
Feminino
2001 – França – Shaylyn/Maria Clara (BRA)
2002 – Itália – Juliana/Taiana (BRA)
2004 – Portugal – Taiana/Carol (BRA)
2005 – Brasil – Carol/Camillinha (BRA)
2006 – Polônia – Carol/Bárbara Seixas (BRA)
2007 – Itália – Lili/Bárbara Seixas (BRA)
2016 – Suíça – Duda/Ana Patrícia (BRA)
2017 – China – Duda/Ana Patrícia (BRA)
2019 – Tailândia – Vitoria/Victoria (BRA)
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