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Líder dentro de quadra, Marcelinho é peça fundamental no Sesi-SP

Experiência

27 de março de 2015

Aos 40 anos, Marcelo Elgarten é o jogador mais velho da Superliga. Ou, como costuma-se dizer no esporte, o mais experiente. E esse é apenas um dos méritos de Marcelinho na armação das jogadas do Sesi-SP, semifinalista da Superliga masculina de vôlei 14/15. Qualidade técnica e liderança são outros pontos positivos do capitão do time paulistano que busca, contra o Taubaté/Funvic (SP), na próxima terça-feira (31.03), uma vaga na grande decisão.

Mas, Marcelinho não assume o posto de líder sozinho. Segundo o levantador, a função é bem dividida na equipe do Sesi-SP. “Essa liderança é bem natural no nosso time. Aqui, temos vários jogadores experientes, que me ajudam muito nisso. É uma responsabilidade bem dividida”, afirmou Marcelinho.

A semana que antecede o jogo decisivo, que pode levar seu time à decisão do campeonato, é considerada normal pelo experiente levantador. Não há uma expectativa maior por um simples fato: todas as partidas geram o famoso frio na barriga.

“Esse é um momento decisivo, e, por isso, trata-se de um jogo importante, mas não há um sentimento diferente. É o mesmo de todos os jogos. Acho que tem que ser assim porque é essa adrenalina que move o atleta. Agora, temos dois jogos para ganhar um. Claro que preferimos fechar a série em casa, do que correr o risco de ir para o terceiro jogo em Taubaté, mas sabemos que é um confronto equilibrado”, analisou.

Aliás, o fato de estar com a vantagem da vitória no primeiro jogo não tranquiliza o levantador neste momento. A segunda partida é considerada perigosa.

“Demos um passo importante, mas que não garante nada, tanto é que temos que ganhar mais uma partida. O time do Taubaté foi montado para ser campeão, tem um dos investimentos mais altos da Superliga e sabemos das dificuldades que vamos enfrentar”, garantiu Marcelinho.

A fase final é mais emocionante, mas o levantador do Sesi-SP garante que a disposição para defender o clube paulistano é a mesma desde o início. Os altos e baixos vividos no primeiro turno da Superliga são encarados de forma natural, já que o bom desempenho de uma equipe depende do entrosamento, que acontece com o decorrer da competição.

“Desde que começou a temporada, a motivação era enorme. Tivemos alguns problemas de contusão e o entrosamento requer um pouco mais de tempo. Temos atacantes de extrema qualidade no Sesi-SP e o entrosamento melhorou ao longo do tempo, justamente no momento decisivo do campeonato”, destacou Marcelinho.

Na primeira temporada em que joga ao lado dos centrais Lucão e Riad, e do oposto Theo, Marcelinho não se cansa de elogiar os companheiros de time.

“Temos excelentes atacantes no Sesi-SP. Nunca tinha jogado ao lado dos dois centrais, que são justamente os jogadores que precisam de um melhor entrosamento. Indiretamente, eu tenho uma responsabilidade grande no bom rendimento deles, mas são todos jogadores vencedores, que tiveram sucesso anteriormente e estamos todos aqui para contribuir”, disse Marcelinho.

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