A pandemia da COVID-19 vem assolando o mundo desde março do ano passado e mudando a vida das pessoas. Infelizmente, a maioria para pior com o aumento do desemprego, crise financeira, e etc. Mas, o voleibol chega trazendo uma história de superação. Leonardo Gomes, o Leozão, de 32 anos, joga vôlei de praia há 17 anos e viveu uma reviravolta justamente no período em que atravessou a quarentena, longe do esporte.
De 120 a 98 quilos, Leozão confessa que saiu do seu pior momento para estar de volta ao alto nível do vôlei de praia. O segredo para isso? Não tem. Mas, tem muita motivação e força de vontade.
“Sou uma pessoa de extremos e achei o meu equilíbrio neste momento da minha vida. Cheguei a pesar 120 quilos, que foi o maior peso que já tive, estava completamente largado por uma opção minha, e hoje estou com 98 quilos, voltando a jogar um voleibol em alto nível, e também muito feliz com isso”, afirmou Leozão.
A satisfação de se sentir bem e ver o reconhecimento dos companheiros de trabalho tem gerado um bem estar gigantesco ao atleta. “Voltei a jogar bem, estou sendo respeitado, as pessoas vêm comentar comigo sobre esse novo momento e tudo isso me faz muito bem”, garantiu Léo Gomes.
O porquê de a guinada ter acontecido justamente em um momento em que o mundo passava por enormes dificuldades é simples e nem tem a ver com a quarentena de fato. Segundo o atleta, sua própria imagem não agradava mais.
“Naquele momento cheguei no meu pior. Me olhava no espelho e via o meu pior. Não só de peso, aparência física, mas estava muito mal. E eu preciso do meu corpo para trabalhar. Eu também sou auxiliar técnico, trabalho na equipe da Letícia Pessoa, e jogo. Jogar é minha carreira, mas trabalhar é para outras pessoas e era um fato que eu precisava estar melhor”, disse Leozão.
De volta ao seu melhor momento, Léo está feliz. Inscrito para a próxima etapa do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia Open – que vai acontecer de 25 a 28 deste mês, no CDV, em Saquarema (RJ) – para jogar ao lado de Gabriel Gouveia, o atleta relembra, ainda, todo o conhecimento que o vôlei de praia proporcionou ao longo dos 17 anos de carreira.
“O início no vôlei foi mesmo porque eu já era grande. Fui um adolescente meio rebelde e a minha mãe achou que o esporte poderia melhorar a minha postura e as minhas ideias sobre o mundo. Aconteceu que deu muito certo. Vivi muita coisa graças ao esporte e sou grato por isso. Agora estou muito feliz”, concluiu Leozão.
O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro