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Léia, líbero do Pinheiros, se destaca nas estatísticas de recepção e defesa na Superliga

boa fase

2 de dezembro de 2014

A vida da líbero Léia, de 29 anos, do Pinheiros (SP), mudou radicalmente no último ano. Logo depois da Superliga feminina de vôlei 13/14, a jogadora recebeu um telefonema do técnico José Roberto Guimarães com o convite para participar dos treinamentos da seleção no Centro de Desenvolvimento do Voleibol, em Saquarema (RJ). Depois de se destacar nos treinos, Léia foi convocada para disputar o Grand Prix.

Já na sua primeira competição adulta vestindo a camisa verde e amarela, a líbero provou que é pé quente e ajudou o Brasil a conquistar o décimo título da tradicional competição. Ao recordar a temporada com a seleção, Léia fez questão de agradecer a chance recebida da comissão técnica que serviu para a realização de um sonho.

“Participando da seleção conheci um outro nível do voleibol. Hoje, vejo o vôlei de uma forma diferente. Mudei meu projeto de vida e, agora, penso em jogar por mais tempo. O dia a dia com o grupo brasileiro, os jogos e os treinamentos foram muito positivos. Aprendi muito nessa temporada e agradeço a comissão técnica e a todo o grupo”, disse a líbero, que também conquistou a medalha de bronze com a seleção no Mundial da Itália.

Léia acredita que a chance na seleção veio depois de uma boa temporada no Pinheiros. A líbero disputa seu terceiro ano com o treinador Wagão e garante que o convívio é o melhor possível.

“A seleção foi consequência do desempenho no clube. Gosto muito de trabalhar com o Wagão e de toda a estrutura do Pinheiros (SP). Temos um grupo unido e treinamos muito. Desta forma, os resultados acabam aparecendo”, afirmou a líbero.

Aos 11 anos, o esporte entrou na vida de Léia por intermédio dos irmãos. Natural de Ibitinga, no interior de São Paulo, a jogadora mostrou talento para o vôlei desde muito cedo e acabou sendo convidada para jogar na cidade de Piracicaba (SP), onde passou mais de dez anos.

“Fiquei um longo período em Piracicaba. A cidade foi muito importante para o meu desenvolvimento. O clube de lá tinha um convênio com uma universidade e acabei me formando em Educação Física. Além dos estudos, foi em Piracicaba que troquei de posição de ponteira para líbero o que possibilitou uma carreira mais longa. Se não fosse isso, provavelmente, já teria parado de jogar”, disse Léia.

Pelas primeiras rodadas da Superliga feminina de vôlei 14/15 parece que a vida da líbero do Pinheiros continuará no novo formato por algum tempo. Nas estatísticas, a jogadora aparece como a segunda recepção mais eficiente e a terceira melhor defesa da competição.