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Guto/Saymon elimina campeões mundiais e Brasil tem três duplas nas oitavas

Bom resultado

11 de julho de 2019

Guto e Saymon venceram os campeões mundias e seguem na competição

(Getty Image/FIVB)

O Brasil garantiu a participação de três duplas nas oitavas de final no naipe masculino do torneio de Gstaad (SUI), etapa cinco estrelas do Circuito Mundial de vôlei de praia. Depois de Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF) e Alison/Álvaro Filho (ES/PB) avançarem de forma direta no dia anterior, na rodada desta quinta-feira (11.07), Guto e Saymon (RJ/MS) entraram em quadra duas vezes para também conquistarem a vaga. André e George (ES/PB) acabaram se despedindo da competição na repescagem.

Guto e Saymon abriram o dia jogando ainda pela fase de grupos, e venceram os italianos Rossi e Carambula por 2 sets a 1 (17/21, 21/19 e 15/9). Um pouco mais tarde, pela repescagem, os brasileiros enfrentaram Krasilnikov/Stoyanovski, dupla russa que conquistou o título mundial no último domingo (07.07). No duelo decisivo por uma vaga nas oitavas Guto e Saymon levaram a melhor por 2 sets a 0 (23/21 e 21/19).

“Semana passada nós os vimos na TV sendo campeões e hoje vencemos eles aqui em Gstaad. Os caras vinham num ritmo muito bom, acho que ninguém esperava que a gente fosse vencer esse jogo, pois ficamos quase um mês sem competir. Acredito que jogamos soltos, com alegria e isso foi um diferencial. Nos atentamos para os detalhes e essas vitórias vêm no detalhe”, comentou o defensor Guto.

Na próxima fase os adversários de Guto e Saymon são os suíços Gerson e Heidrich nesta sexta-feira (12.07). Evandro/Bruno Schmidt e Alison/Álvaro Filho já estavam classificados com as duas vitórias na fase de grupo e não precisaram entrar em quadra nesta quinta-feira. Nas oitavas Evandro e Bruno enfrentam Liamin/Myskiv (RUS). Alison e Álvaro medem forças com os vice-campeões olímpicos na Rio 2016, os italianos Nicolai e Lupo.

André e George ficaram pelo caminho na repescagem. Eles foram superados pelos holandeses Brouwer e Meewsen por 2 sets a 0 (23/25 e 19/21).

A competição em Gstaad rende cerca de R$ 150 mil para os campeões dos naipes masculino e feminino. Ao todo, o torneio distribui cerca de R$ 2,3 milhões em premiação aos atletas, além de oferecer pontuação alta para o ranking internacional – 1.200 para os times vencedores.

Para a corrida olímpica brasileira, disputa interna entre duplas nacionais que tentam representar o Brasil nos Jogos de Tóquio, o título em Gstaad rende 900 pontos, reduzindo 90 pontos para cada posição abaixo (veja quadro em anexo).

Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados obtidos, podendo descartar as piores participações. Só valem os pontos obtidos juntos, como dupla.

A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.

Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.

Gstaad é um dos torneios mais tradicionais do Circuito Mundial de vôlei de praia, presente desde 2000, sem ficar nem sequer um ano de fora do calendário. Além disso, também é uma das paradas favoritas dos atletas, em meio ao verão europeu e com a arena cercada pelas montanhas. O Brasil foi campeão oito vezes no naipe masculino e nove no naipe feminino.

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro