Gestor do MOC América faz balanço após desfecho da temporada e fala sobre o futuro do projeto

28 de março de 2024

(Divulgação Suzano)

O Montes Claros América Vôlei se despediu da temporada 23/24 no duelo contra o Suzano Vôlei-SP, realizado nessa terça-feira (26). A diretoria da equipe, contudo, já pensa no planejamento para a disputa da Superliga B. Gestor da equipe, Andrey Souza, explicou quais serão os próximos passos do Coelho.

“Agora, é trabalhar. A temporada que vem está toda organizada para se ter. Buscamos contribuir com a cidade, estamos trabalhando, vamos montar da melhor maneira possível uma equipe e vamos voltar, de imediato, para a Superliga A”, disse.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Andrey descreveu a tarefa de manter o Clube por tanto tempo na divisão principal da modalidade.


“10 anos não são 10 dias ou 10 meses, e, sim, uma década de trabalho árduo e representação de uma cidade, região no cenário nacional e até internacional, além do engajamento e trabalho social que nunca se viu na história do Norte de Minas. Manter uma equipe na elite do voleibol nacional é uma tarefa muito difícil, talvez para aqueles que nunca tiveram a experiência ou sequer pararam para analisar e entender as inúmeras variáveis que permeiam tal manutenção, seja até fácil, pois o que vemos são dezenas de opiniões, mas que, na verdade, o que necessita é atitude e coragem. Isso é para poucos”, escreveu.

Souza falou, ainda, acerca da realidade geográfica, onde Montes Claros luta contra os grandes centros econômicos do Brasil, além dos mercados fora do país que evoluíram e tem ganhado vários atletas.

Objetivos na temporada

A missão inicial do MOC América era retornar aos playoffs. Porém, segundo o gestor, a equipe não se encontrou, não houve um grupo formado em quadra, mesmo com o salário em dia, bem como os problemas de saúde e lesões.


“Deixo claro aqui que em nenhum momento faltou entrega ou comprometimento dos atletas ou CT. Pode, sim, ter faltado qualidade. Para aqueles que questionam as escolhas, essas eram as opções que tínhamos dentro da nossa realidade financeira. No início da temporada, diversas equipes e pessoas acreditaram que tínhamos montado um ótimo elenco. Mas, volto a falar, esporte não é ciência exata. É uma conjuntura de variáveis que visam o sucesso dentro das quadras”, prosseguiu.

Para fechar, Andrey reforça que o foco se mantém no esporte de alto rendimento, nos eventos que realiza em todo o país através da Associação Educacional, Esportiva e Social do Brasil (AEESB), entidade gestora do Clube.

“Nada apaga o nosso trabalho. Somos daqui e faremos sempre o melhor por nossa região. Entendam que uma fase esportiva não julga ou condena um trabalho de uma década. Continuaremos firmes e fortes. Momento, agora, é de reflexão, ajustes, de ainda mais combustível para novos desafios e etapas. Não falta coragem e motivação para fazer sempre mais”, finalizou.

Números que validam a representatividade do projeto

Desde 2014, o Montes Claros América Vôlei encanta o voleibol brasileiro. Ao longo dos anos, ganhou forma e tornou-se um dos times de maior longevidade da modalidade no cenário nacional. Atualmente, o projeto gera centenas de empregos diretos e indiretos, com profissionais capacitados para determinadas áreas.

Durante os jogos no Caldeirão, mais de 260 mil torcedores já compareceram ao ginásio. Na temporada 23/24, teve o quinto maior público. Foram mais de 60 entidades filantrópicas atendidas na cidade e região. Mais de 320 toneladas de alimentos arrecadados e distribuídos à famílias carentes e instituições sociais. Mais de 100 mil estudantes assistidos em clínicas de esporte realizadas nas escolas públicas da cidade e região.

Mais de 100 milhões de impressões nas redes sociais e mais de R$ 1 bilhão em mídia, divulgando toda a nossa região.

Gian Marlon

Assessor de Comunicação Montes Claros América Vôlei

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