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Equilíbrio entre bloqueadores dá o tom da competição

Paredão

19 de fevereiro de 2018

Maurício Souza, do Sesc RJ, lidera ranking de bloqueadores

(Erbs Jr.)

Os cinco melhores bloqueadores da Superliga Cimed masculina de vôlei 2017/2018 dão uma amostra do equilíbrio da competição, que está na sétima rodada do segundo turno. Entre o primeiro  e o quinto colocados no ranking do fundamento – todos centrais – são apenas seis pontos de diferença. O atleta do Sesc RJ, Maurício Souza, lidera a lista, com 47 pontos de bloqueio marcados em 17 jogos, tendo uma média de 2,76 por partida.

Na sequência do campeão olímpico, aparecem três jogadores com o mesmo número de bloqueios: 42. São eles, Wennder, do Copel Telecom Maringá Vôlei (PR), Solé, do EMS Taubaté Funvic (SP), e Luizinho, do Corinthians-Guarulhos (SP). O quinto colocado no ranking é Isac, do Sada Cruzeiro (MG), colado nos demais, com 41 pontos de bloqueio. Todos os times têm o mesmo número de jogo.

“São todos grandes jogadores, excelentes centrais, e é normal haver esse equilíbrio em uma competição de alto nível, como a Superliga Cimed. Isso demonstra que o campeonato está sendo muito bem disputado, com atletas e equipes fortes e equilibradas”, disse Maurício Souza.

Único gringo entre os melhores bloqueadores, o argentino Sebastian Solé, do time taubateano, é outro destaque na competição. Em sua primeira participação na Superliga Cimed, o central chegou nesta temporada ao Brasil e já ajudou a conquistar o título do Campeonato Paulista.

Outro nome de destaque na principal competição do calendário do vôlei nacional, Isac também ressalta o equilíbrio entre os cinco primeiros colocados e ainda apresenta o valor de um bom bloqueador para qualquer equipe.

“Isso mostra o equilíbrio do campeonato, das equipes e também dos jogadores. Bloqueio pode ser decisivo e isso é bom que eleva o nível da competição, e é importante também para os jogadores que querem se manter lá em cima, na briga para estar entre os melhores. Isso motiva, mas não só para estar entre os melhores, mas para a equipe estar sempre bloqueando e tocando na bola. Isso é importante para qualquer time”, concluiu Isac.

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