A Superliga feminina de vôlei 14/15 está chegando ao fim e, após cinco meses e meio de competição, alguns destaques foram apresentados, outros nomes já consagrados foram confirmados e o resultado geral é satisfatório. O diretor técnico da Superliga, Radamés Lattari, comemora o sucesso do campeonato e é reforçado pelo diretor de seleções, Renan Dal Zotto. Com o trabalho de um associado ao do outro, os dirigentes trabalham lado a lado.
Após 173 jogos realizados na Superliga feminina, Rexona-Ades (RJ) e Molico/Nestlé (SP) disputam a final neste domingo (26.04), às 10h15, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro (RJ), sob elogios do diretor técnico da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).
“Tivemos playoffs bastante equilibrados e jogos de excelente nível técnico. O sucesso da Superliga é motivo de muita alegria. Também comemoramos o fato de termos ginásios cheios, já que tivemos lotação esgotada em toda a fase final da competição, e três televisões com transmissão ao vivo das decisões. E agora teremos um grande jogo na decisão”, destacou Radamés Lattari.
O diretor ainda comentou sobre a ligação feita com as atletas na transição das temporadas com os clubes e com a seleção brasileira.
“O fato de jogarem uma competição tão forte faz com que as jogadoras saiam da competição e cheguem na seleção já em um nível bem adiantado de preparação. Assim, fica faltando ganhar apenas o ritmo internacional, que vem com as competições”, explicou Radamés Lattari.
Chegar bem para os treinamentos com o técnico José Roberto Guimarães é considerado, pelo diretor de seleções, Renan Dal Zotto, um dos méritos da Superliga. O dirigente destaca ainda a importância da competição no desenvolvimento das atletas que representam o país com a seleção brasileira.
“A Superliga hoje é uma das principais competições nacionais em nível mundial, tanto masculina, quanto feminina. O nível técnico é muito alto, muito bom e, consequentemente, a preparação dessas meninas em suas equipes também é de nível bastante forte. A própria condição técnica da competição exige isso”, explicou Dal Zotto.
O dirigente ainda valoriza o trabalho feito pelos times ao longo de toda a Superliga, ressaltando o bom momento em que as atletas se apresentam a seleção brasileira.
“Em uma competição forte como essa, além de um ganho técnico, as meninas têm que estar em uma condição física interessante e, automaticamente, quando tem o processo da seleção, já chegam em uma condição muito boa técnica e fisicamente. Quando vemos equipes como Rexona-Ades e Molico/Nestlé na final, fica a certeza que vai ser um grande jogo e que vamos ter uma excelente seleção brasileira também, já que muitas dessas atletas estão lá representando o Brasil”, destacou Renan Dal Zotto.
Treze equipes disputaram a temporada 2014/2015 da Superliga. Além dos finalistas, participaram as equipes do Sesi-SP, Camponesa/Minas (MG), Dentil/Praia Clube (MG), Pinheiros (SP), Brasília Vôlei (DF), São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP), Rio do Sul/Equibrasil (SC), São Bernardo Vôlei (SP), Maranhão Vôlei (MA), Uniara/Afav (SP) e São José dos Campos (SP).
O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do vôlei brasileiro