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Destaques nas estatísticas, Carol e Adenízia são promessa de bom duelo na decisão

disputa na rede

21 de abril de 2015

Os dois primeiros lugares nas estatísticas de bloqueio da Superliga feminina de vôlei 14/15 são ocupados pelas centrais Carol, do Rexona-Ades (RJ), e Adenízia, do Molico/Nestlé (SP). Companheiras na seleção brasileira, as duas são garantia de um grande duelo na rede na decisão da competição, que acontecerá às 10h15 deste domingo (26.04), na Arena da Barra, no Rio de Janeiro (RJ). A TV Globo, o SporTV e a Rede TV transmitirão ao vivo.

Para Carol, que tem um título da Superliga no currículo na temporada 13/14 pelo Rexona-Ades, ter chegado à final foi apenas o primeiro objetivo alcançado pelas cariocas.

“Estou feliz com a campanha da equipe. Alcançamos o nosso primeiro objetivo que era chegar à final, porém queremos mais. Essa foi uma das Superligas mais difíceis e estamos muito motivadas. A final será disputada na Arena da Barra, que tem uma capacidade grande de público, e receberá muito bem os nossos torcedores. Será um grande espetáculo”, apostou Carol, que também comentou a importância do clássico para o voleibol brasileiro.

“Esse é um jogo muito esperado pelas duas torcidas e, claro, estar na final é bom para os times, torcedores e patrocinadores. Chegamos preparadas, felizes e confiantes para o jogo decisivo”, garantiu Carol.

A central do Rexona-Ades, de 24 anos, tem como melhor da lembrança da Superliga a série semifinal da última temporada contra a extinta equipe do Vôlei Amil (SP).

“A temporada passada foi muito especial. Não tivemos um campeonato tão bom e demoramos a ajustar a equipe. Na semifinal, enfrentamos o Vôlei Amil (SP) e fizemos dois grandes jogos. A primeira partida da série foi muito marcante e vencemos por 3 sets a 0. Aquele jogo, na casa delas, ficou marcado na minha memória”, recordou Carol, que também falou sobre o duelo particular contra as centrais de Osasco.

“A Thaísa é uma referência como central e a Adenízia também é uma grande jogadora. São duas atacantes difíceis de serem marcadas e sempre procuro aprender jogando contra elas”, disse Carol.

Do outro lado da rede, Adenízia, de 28 anos, fez uma análise da temporada do Molico/Nestlé e elogiou a postura do grupo.

“Esse ano não começamos bem a Superliga. Nós demoramos a entrosar o time, mas crescemos na hora certa e isso foi muito importante. Enfrentamos dificuldades, problemas de contusões, diminuímos o número de erros e chegamos bem e com muita vontade para o momento decisivo”, analisou Adenízia, que tem marcada na memória a final da temporada 06/07.

“Lembro com carinho da decisão de 06/07. Perdemos o título no quinto jogo, mas entrei bem na partida e acabei ajudando a time. Naquele confronto, comecei a ganhar meu espaço na equipe e foi um diferencial na minha carreira”, contou Adenízia.

A jogadora do Molico/Nestlé, que tem três títulos da competição pelo grupo de Osasco, aposta em mais uma final equilibrada neste domingo.

“São duas grandes equipes que chegam a mais uma decisão. O Rexona-Ades venceu as últimas finais, mas estamos lutando para reverter isso. O público assistirá, mais uma vez, um grande espetáculo”, apostou Adenízia.

Adenízia ainda elogiou as centrais da equipe carioca que se destacam na posição, mesmo não sendo tão altas. Juciely tem 1,84m e Carol, 1,83m.

“A Carol e Juciely são centrais de muita qualidade que bloqueiam bem. Elas estão numa grande fase e teremos um bom duelo na rede. As duas são a prova que nem sempre a altura é determinante para a posição”, finalizou Adenízia. 

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do vôlei brasileiro