O voleibol de alto nível está espalhado por todo o Brasil. A Superliga B Bet7K 2024, porta de entrada para a principal divisão do vôlei nacional, mostra isso. Com número recorde de 24 equipes (12 masculinas e 12 femininas), a competição tem representantes das cinco regiões, com times de 11 estados e do Distrito Federal. A competição começa nesta sexta-feira (12/1) com 35 jogos da fase classificatória ao vivo no Canal Vôlei Brasil e semifinais e finais transmitidas pelo sportv.
“Uma das missões da CBV é desenvolver e promover o vôlei, e a Superliga B tem papel fundamental nesse processo. Por causa do interesse dos clubes em disputar as divisões de acesso, ampliamos o número de participantes da Superliga B de 10 para 12. Com isso, damos mais oportunidade para clubes e jogadores, além de ampliar a nossa base de fãs. A regra de utilização de atletas sub-23 e sub-21 é outro ponto importante, fundamental para o desenvolvimento de novos talentos”, explica Jorge Bichara, diretor técnico da CBV.
O regulamento da Superliga B Bet7K 2024 exige que cada equipe tenha, no mínimo, dois jogadores sub-23 e dois sub-21 em seu elenco. No caso dos clubes que também disputam a Superliga Bet7K 23/24, os elencos na divisão de acesso devem ser compostos apenas por atletas sub-21.
Marcelo Negrão, campeão olímpico com a seleção masculina em Barcelona e técnico da Rede Cuca (CE) na Superliga B Bet7K masculina. “A Superliga B revela novos talentos e reforça a importância do vôlei em todo o Brasil. O alcance da competição, com representantes das cinco regiões do país, é fundamental para o crescimento do esporte”.
Regina Maues, supervisora do ASCADE (DF), que disputa da Superliga B Bet7k feminina. “Temos maioria de atletas sub-21, e participar da Superliga B é uma oportunidade de se destacar no cenário nacional e vivenciar o voleibol plenamente”.
Matheus Lara, coordenador de esporte do Mackenzie (MG), que disputa a Superliga B Bet7K feminina. “A Superliga B é um campeonato democrático, que permite a participação de projetos esportivos de diversas características. A cada edição a competição está mais atrativa e competitiva”.
Maurício Thomas, técnico do Abel Moda Vôlei/Brusque (SC) na Superliga B Bet7K feminina. ‘O aumento de participantes nesta edição dá oportunidades a mais cidades e a mais projetos formadores. Isso motiva cada vez mais os gestores a trabalharem com o voleibol brasileiro. Vejo a Superliga B como o campeonato mais importante do nosso esporte, pelo seu objetivo de formar atletas e desenvolver projetos”.
Amaury Nogueira, técnico do Voleibol Alta Floresta (MT), estreante na Superliga B Bet7k masculina. “Ter representantes das cinco regiões do país na Superliga B fortalece muito o voleibol brasileiro. Para nós, que somos do norte de Mato Grosso, será uma grande oportunidade de apresentar o esporte de alto rendimento para o público da região. Isso é enriquecedor para todos os envolvidos”.
Por solicitação dos próprios clubes, as disputas masculina e feminina terão caminhos diferentes. Na feminina, que começa nesta sexta-feira (12/1), as 12 equipes se enfrentam em turno único e as quatro melhores avançam às semifinais. No masculino, a bola sobe no sábado (13/1) e, após o turno único, os dois primeiros se classificam para a semifinal e, os classificados entre terceiro e sexto lugar, disputam as quartas de final. Duas equipes sobem para a divisão principal na temporada 2024/25 – desde que não estejam disputando a edição 23/24 – e quatro descem para a Superliga C.
Equipes masculinas: Araucária Vôlei/SMEL (PR), Brasília Vôlei (DF), JF Vôlei (MG), Manaus Vôlei/Nilton Lins/Hien Kan (AM), Maringá Vôlei (PR), Natal/América (RN), Neurologia Ativa (GO), Rede Cuca (CE), Sada Cruzeiro Vôlei (MG), Saneago/Goiás Vôlei (GO), Sesi Bauru (SP) e Voleibol Alta Floresta (MT).
Equipes femininas: Abel Moda Vôlei/Brusque (SC), ACE/NC Extreme (GO), ACV/Unoesc/Chapecó (SC), AGEE São Carlos (SP), Curitiba Vôlei (PR), Irati Vôlei/AVI/Vitaminas Neo Química (PR), Mackenzie/Cia. Do Terno (MG), Recife Vôlei (PE), Renasce Sorocaba (SP), Tijuca Tênis Clube (RJ), Vôlei Natal Desportivo (RN) e Ascade (DF). Este último solicitou disputar todas suas partidas como visitante, o que foi aceito pelos demais clubes.
O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro