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Com 92 pontos na Superliga, Rosamaria, do Pinheiros, brilha na competição e lidera estatística entre as maiores pontuadoras

Jovem talento

27 de novembro de 2014

O topo da lista das maiores pontuadoras da Superliga feminina de vôlei 14/15 é ocupado por um dos novos talentos do voleibol brasileiro. Com 92 pontos em cinco rodadas, a oposto Rosamaria Montibeller, do Pinheiros (SP), aparece na frente de nomes tradicionais do voleibol brasileiro. A jovem de 20 anos chama a atenção dos torcedores há, pelo menos, duas temporadas no extinto Vôlei Amil (SP). Depois de deixar a equipe campineira e acertar com o time da capital paulista, a atacante assumiu o papel de protagonista e é uma das bolas de segurança de uma das mais tradicionais equipes do voleibol verde e amarelo.

Na última partida do Pinheiros na Superliga – derrota para o rival São Caetano Saúde/São Caetano (SP) – a atacante deixou a quadra, mais uma vez, como a maior pontuadora, com 20 acertos. Ao ser questionada sobre o seu bom momento na competição, Rosamaria faz questão de dividir os méritos com as companheiras e com a comissão técnica do grupo paulista.

“Estou muito feliz. Tenho 20 anos e, nesta temporada, estou tendo a oportunidade de jogar efetivamente como titular. O Pinheiros é um time que joga com muita velocidade e isso é muito bom para o meu jogo. Tenho que agradecer a Macris pela confiança e as jogadoras por me ajudarem em tudo. O trabalho com o Wagão também tem sido muito positivo”, disse Rosamaria, que atuou pela primeira vez com o técnico na preparação para o Sul-Americano Sub-22, disputado na Colômbia, onde o Brasil foi campeão invicto.

No Pinheiros, Rosamaria tem como companheira de posição a experiente Renatinha, que teve diversas passagens pela seleção brasileira, como na conquista da medalha de prata no Mundial de 2006, no Japão. Rosamaria garante que o convívio com a oposto é o melhor possível e, a disputa por posição, muito sadia.

“Procuro observar bastante a Renatinha nos treinamentos para aprender. Ela tem uma história no voleibol e muitos anos de seleção brasileira. Nos treinos, uma puxa a outra e corre atrás o tempo inteiro. Isso é positivo para o grupo e o nosso crescimento.”, afirmou Rosamaria.

A oposto da equipe paulista também lembra com carinho das duas temporadas no Vôlei Amil (SP), de Campinas, quando teve a oportunidade de trabalhar com o treinador José Roberto Guimarães.

“Eu era muito nova em Campinas e tive a chance de jogar ao lado dos meus ídolos, como a Walewska. Nas duas temporadas, joguei como titular em algumas partidas e aprendi bastante. O Zé Roberto e toda a comissão técnica foram muito pacientes comigo. Foi um período de muito aprendizado”, explicou Rosamaria.

Seleções de base

Nas categorias inferiores, Rosamaria faz parte de uma geração de nomes como a ponteira Gabi e a líbero Juliana Paes. No Mundial Juvenil, na República Tcheca, em 2013, a atacante foi a capitã do grupo que conquistou a medalha de bronze. A responsabilidade de liderar a equipe na ocasião foi um momento marcante.

“Nossa geração saiu de um sexto lugar no Mundial Infato-Juvenil para uma medalha dois anos depois. Foi muito prazeroso fazer parte daquele grupo. Tivemos azar de jogar contra a China na semifinal, mas conseguimos uma honrosa medalha de bronze”, lembrou Rosamaria, que começou no voleibol com oito anos, na sua cidade natal, Nova Trento, em Santa Catarina.

Para o futuro, Rosamaria espera ter boas atuações com o Pinheiros e sonha com um lugar na seleção principal. As boas atuações com a equipe paulista na Superliga mostram que os sonhos não estão tão distantes para a jovem ponteira de 20 anos.

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