Os Jogos Olímpicos de Paris terminaram há menos de um mês, mas para a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), o ciclo olímpico de Los Angeles 2028 já começou. Após reuniões com o presidente Radamés Lattari e o diretor técnico Jorge Bichara, José Roberto Guimarães, Bernardinho e Leandro Brachola aceitaram dar continuidade ao trabalho de coordenação das seleções de quadra e de praia. José Roberto Guimarães e Bernardinho também continuariam no comando das seleções feminina e masculina adultas, respectivamente.
“Nenhum dia de trabalho foi perdido desde o fim dos Jogos de Paris. Como sempre ocorreu, agimos com muita responsabilidade. Temos uma eleição em janeiro e respeitaremos todas as etapas que esse importante momento exige. Mas a CBV não poderia parar e o planejamento precisava seguir. Então nos reunimos com Zé Roberto, Bernardinho e Brachola para externar nosso interesse na continuidade do trabalho deles como coordenadores das seleções de quadra e praia. A integração entre as equipes adultas e de base é um pilar fundamental do nosso olhar para 2028 e 2032. Os três deram respostas positivas, o que nos deixa muito felizes e confiantes no projeto que temos. São três campeões olímpicos e profissionais dos mais respeitados dentro e fora do Brasil” diz Radamés Lattari, presidente da CBV.
O cargo de coordenador técnico foi criado em 2023 para reforçar a integração entre as equipes adultas e de base, que já vinha sendo desenvolvida pela CBV, pensando sempre dois ciclos olímpicos à frente. Além da estrutura do Centro de Desenvolvimento do Voleibol Enel, em Saquarema, as equipes terão períodos de treinamento no CT europeu da CBV, na região francesa de La Moselle, fruto de uma parceria com o governo local.
Jorge Bichara, diretor técnico da CBV: “A temporada de clubes está começando no Brasil e nos principais centros de voleibol do mundo. A CBV tem seu calendário eleitoral, mas já precisa trabalhar o planejamento para o próximo ciclo. Algumas ações de renovação e preparação precisam ser iniciadas neste momento se quisermos efeitos em 2028 na praia e na quadra. Afinal, em 2025 temos Mundiais adultos, sub 21 e sub 19, e no ano seguinte, um Sul-Americano que é classificatório olímpico.”
Bernardinho, coordenador técnico das seleções masculinas e técnico da equipe adulta: “Fiquei feliz com o convite da CBV para continuar o trabalho como coordenador das seleções masculinas e técnico da equipe adulta. Temos jovens jogadores de muito talento e essa integração entre a seleção adulta e a de base é fundamental para os resultados que queremos atingir. Este ano, retomamos o projeto da seleção masculina de novos, com o objetivo de dar experiência e rodagem a jogadores mais jovens. O equilíbrio hoje no vôlei é real. Precisamos trabalhar para avançar e criar diferenciais em relação a outras equipes”.
José Roberto Guimarães, coordenador técnico das seleções femininas e técnico da equipe adulta: “Estou muito motivado e confiante para este novo ciclo olímpico. Temos uma geração alta, talentosa e que vai trabalhar bastante para conseguir os resultados. A minha relação com a base é forte e vamos buscar uma formação técnica com ainda mais qualidade nos fundamentos. O CT da CBV em La Moselle vai facilitar o intercâmbio com outras escolas. O voleibol está muito equilibrado, mas temos material humano para seguirmos entre os melhores do mundo”.
Leandro Brachola, coordenador técnico de vôlei de praia. “O último ciclo foi positivo, e o ouro da Duda e da Ana Patrícia coroou esse trabalho. Desenvolvemos um trabalho em parceria com as comissões técnicas das duplas, visando resultados expressivos. Na base, realizamos frequentemente camps de treinamento, que incluem desenvolvimento da metodologia de treinamento, incremento da preparação física, e apoio ao trabalho das comissões técnicas. Estaremos próximos do adulto e da base, dando sequência ao trabalho com foco nas principais competições”.
O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro