A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) elegeu nesta quarta-feira (7/6) seu Comitê de Ética, composto por cinco integrantes. Na Assembleia Geral Ordinária da entidade, realizada em abril, o órgão passou a ser totalmente independente, e foi incluída a obrigatoriedade de haver no mínimo duas mulheres em sua composição. Nenhum integrante pode ter vínculo esportivo ou econômico com a CBV nos dois anos anteriores a sua entrada no grupo.
O Comitê de Ética define os parâmetros éticos da CBV e de seus agentes, com base nos valores e princípios da Carta Olímpica, da administração pública e da gestão democrática. Também é responsável por investigar e julgar denúncias sobre atos que não respeitem tais princípios.
“Ter um Comitê de Ética totalmente independente, eleito por representantes de atletas e clubes, e pelos presidentes da Federações Estaduais, é reforçar pilares de credibilidade e transparência. Esse é o caminho que a CBV busca todos os dias”, disse Radamés Lattari, presidente da CBV.
Foram eleitos:
- Jorge Henrique Macedo Oliveira – Advogado com experiência em causas cíveis e trabalhistas, e especialista em Direito Tributário.
- Letícia De Faria Sardas – Bacharel em Direito e Pós-graduada em Direito da Comunicação
- Sandra Lima – Ex-atleta, defendeu seleção brasileira por mais de 20 anos e foi medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Atlanta 1996.
- Sebastião Zaiden – Economista com pós-graduação em Regulação, Defesa da Concorrência e Concessões
- Vicente Felix Correia – Advogado e Corregedor do Ministério Público do Estado de Alagoas
Do colégio eleitoral formado por 33 votantes, dois não realizaram cadastro para participar da votação (Sérgio Dutra Santos, presidente da Comissão de Atletas de Vôlei de Quadra; e o representante legal do Esporte Clube Pinheiros); e dois não acessaram o sistema de votação (os presidentes da Federação Norte Riograndense de Voleibol e da Federação Paranaense de Voleibol).
