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CBV e 24 clubes se reúnem para debater próxima edição

União de forças

5 de setembro de 2020

Representantes dos 24 clubes se reuniram com a CBV nesta sexta-feira

(Divulgação/CBV)

A tarde desta sexta-feira (04.09) foi marcante para o voleibol brasileiro, em especial para a temporada 2020/2021 da Superliga Banco do Brasil. Diferente do que acontece com maior frequência, quando representantes dos clubes se reúnem separados por naipe, desta vez os 24 times inscritos na principal competição do calendário nacional estiveram juntos, ainda que de forma virtual devido a pandemia da COVID-19, em conversa com a diretoria da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) – o diretor-executivo, Radamés Lattari, o superintendente, Renato D´Avila, e a gerente de competições de vôlei de quadra, Cilda D´Angelis.

Na pauta, pontos em comum entre os clubes, explicações e esclarecimentos colocados pela entidade que dirige o vôlei brasileiro, questões sobre o protocolo de retorno das atividades e uma conversa com o representante do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC), Arialdo Boscolo, que colocou alguns benefícios importantes para os clubes que queiram se filiar à associação. Todas as colocações foram debatidas e todos os representantes tiveram a oportunidade de falar.

O diretor-executivo da CBV, Radamés Lattari, fez questão de destacar a importância da união de forças para que a modalidade se desenvolva cada vez mais.

“Essa foi uma reunião solicitada por mim para que todos os clubes estivessem bem alinhados. Alguns pontos colocados por nós, eles não tinham conhecimento e, por isso, talvez não fossem tão bem compreendidos. Ouvimos as sugestões de quem quis expor suas ideias e pensamentos e, sem dúvida, com esse alinhamento entre eles, e entre eles e nós, é de fundamental importância para o crescimento cada vez maior da Superliga e do vôlei brasileiro como um todo”, afirmou Radamés Lattari.

O superintendente, Renato D´Avila, também comentou sobre a reunião desta tarde. “Esse foi mais um importante passo para a organização da Superliga Banco do Brasil que, apesar de todas as dificuldades enfrentadas por causa da pandemia, tem tudo para ser uma grande edição. O objetivo é sempre esse: fazer uma grande competição com cada um fazendo o seu papel da melhor maneira possível”, disse D´Avila.

Pelo lado dos clubes, o supervisor do EMS Taubaté Funvic (SP), Giuliano Ribas, o Juba, enalteceu a oportunidade.

“A reunião foi muito boa. A pauta foi muito esclarecedora e trouxe assuntos bastante relevantes, resolvendo algumas pendências em relação a próxima temporada. Também foi importante a presença de membros do CBC, que esclareceram fatos importantes para uma possível parceria. Também falamos sobre os protocolos de testagem, notamos que a CBV está correndo atrás para trazer as melhores opções para os clubes e todos estamos cientes que essa é uma luta que precisa ser de todos. Além disso, foi muito importante ouvir a posição do Radamés, que colocou que, mesmo diante de um fato diferente por causa da pandemia, a Superliga está mantida com todos os benefícios que tínhamos na temporada passada”, comentou Juba.

Supervisor do Itambé/Minas (MG), Jarbas Soares, foi mais um a elogiar a iniciativa da CBV. “Achei muito bacana. O Radamés teve a oportunidade de falar para os 24 clubes, mostrando a união dos times dos dois naipes. Todos estão entendendo que é um momento diferente, que nós nunca passamos e estamos ajustando. A CBV e os clubes têm conversado, os representantes dos clubes mostraram união e força com reuniões antecipadas, e agora, junto com a CBV, ficou claro que estamos procurando o melhor caminho, que é a segurança para todos. Estamos pensando na melhoria do voleibol brasileiro e vendo as melhores condições e opções que temos. Estamos todos juntos para fazer a Superliga cada vez melhor. Foi uma reunião muito importante e a CBV está de parabéns”, finalizou Jarbas Soares.

No feminino, estarão na Superliga Banco do Brasil 20/21 as equipe sdo Sesc RJ Flamengo (RJ), Sesi Vôlei Bauru (SP), Curitiba Vôlei (PR), Fluminense (RJ), Itambé/Minas (MG), Osasco Audax/São Cristóvão Saúde (SP), Pinheiros (SP), Dentil/Praia Clube (MG), Dentil/Praia Clube (MG), São Paulo/Barueri (SP), São Caetano (SP), São José dos Pinhais (PR) e Brasília Vôlei (DF).

No masculino, os confirmados são Sada Cruzeiro (MG), Apan/Eleva/Blumenau (SC), Minas Tênis Clube (MG), Vôlei UM Itapetininga (SP), Montes Claros América Vôlei (MG), Caramuru Vôlei (PR), Sada Cruzeiro (MG), EMS Taubaté Funvic (SP), Sesi-SP, Azulim/Gabarito/Uberlândia (MG), Pacaembu Ribeirão (SP), Vôlei Renata (SP) e Vedacit Vôlei Guarulhos (SP).

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro