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Campeãs olímpicas, Fofão, do Rexona-Ades, e Dani Lins, do Molico/Nestlé, lideram equipes na busca de mais um título

cérebros em quadra

16 de abril de 2015

A decisão da Superliga feminina de vôlei 14/15 entre o Rexona-Ades (RJ) e o Molico/Nestlé (SP) reunirá duas levantadoras que fizeram história no voleibol brasileiro. Pela equipe carioca, Fofão segue desafiando os limites do esporte e atuando em alto nível aos 45 anos. Com uma das carreiras mais vitoriosas do voleibol, a experiente jogadora é a alma do grupo do Rio de Janeiro na busca do décimo título. No time de Osasco (SP), que luta pelo sexto, a campeã olímpica Dani Lins superou uma temporada marcada por lesões e chega motivada para mais uma final. 

A levantadora Fofão, que tem quatro títulos da Superliga (98/99, pelo Uniban/São Bernardo (SP), 01/02, pelo MRV/Minas (MG), e, 12/13 e 13/14, pelo Rexona-Ades), já anunciou que o jogo do dia 26 de abril, às 10h, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro (RJ), será o seu último em solo brasileiro. Depois de anos dedicados ao esporte, a jogadora decidiu dar um ponto final na carreira e sabe que a final da competição será especial.

“Estou completamente focada na partida. É difícil não pensar que será o meu último jogo, mas tenho trabalhado para isso. O frio na barriga e a expectativa são normais. Na semana que vem vão me perguntar muito sobre isso e é algo natural. Só não quero que isso prejudique o grupo. Tivemos uma temporada muito boa e temos tudo para fazer um bom jogo”, disse Fofão.

Ao ser questionada sobre o seu momento mais marcante na história da Superliga, Fofão, lembrou da primeira final com o Rexona-Ades na temporada 12/13.

“Foi uma decisão muito especial. Joguei boa parte da temporada com dores na panturrilha e não sabia se poderia entrar em quadra até poucos momentos antes da partida. Conseguimos virar a partida depois de estarmos perdendo por 2 sets a 0 no Ibirapuera e acabamos campeãs”, lembrou Fofão.

A experiente jogadora também fez questão de elogiar a levantadora Dani Lins, comandante do Molico/Nestlé no jogo do dia 26 de abril.

“Fico feliz pela Dani Lins. Ela amadureceu como jogadora e cresceu muito nos últimos anos. As conquistas dela na seleção e nos clubes me deixaram muito contente. Ainda quero assistir muito ela brilhando nas quadras”, contou a levantadora do Rexona-Ades.

Quando Fofão se aposentou da seleção feminina, depois da conquista da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, Dani Lins assumiu o posto de titular do grupo brasileiro. Em sua primeira Olímpiada, em Londres, em 2012, a jogadora ficou com a medalha de ouro e tem em Fofão uma inspiração.

“A Fofão é um exemplo de talento, humildade, simplicidade e liderança. Ela está com 45 anos e continua jogando em alto nível. Aprendi muito com ela ao longo dos anos e é um prazer poder jogar contra ela”, disse Dan Lins.

Nesta temporada, a jogadora de 30 anos teve que superar dores nas costas e lesões ao longo da Superliga para chegar a mais uma decisão. Na busca pelo seu sexto título (04/05, pelo Finasa/Osasco (SP), e, 06/07, 07/08, 08/09 e 10/11 pelo Rexona-Ades), Dani Lins deixou os contratempos para trás e chega confiante o duelo contra o Rexona-Ades.

“Estamos numa crescente e alcançamos essa final em um bom momento. Tive uma temporada complicada, mas os problemas ficaram para trás. Estou feliz, sem dor e muito motivada para esse jogo. Sabemos que vamos precisar jogar nosso melhor voleibol e será uma partida difícil. O Rexona-Ades fez uma grande campanha e vai jogar em casa. O lado psicológico também será importante para essa decisão”, finalizou Dani Lins.

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do vôlei brasileiro