A seleção sub-21 masculina do Brasil começou bem a segunda fase do Mundial da categoria, que acontece no Bahrein. No início da manhã desta segunda-feira (22.07), os brasileiros conquistaram uma vitória importante sobre a China por 3 sets a 0 (28/26, 25/23 e 25/21), em jogo válido pelo grupo E.
A partida abriu a participação brasileira na segunda fase. O saque brasileiro foi uma arma importante (seis pontos diretos neste fundamento). O volume defensivo do Brasil também se destacou permitindo os contra-ataques que mantiveram o time na frente do placar na maior parte do segundo e terceiro sets. Os destaques individuais foram o ponteiro Victor Birigui, com 13 acertos, maior pontuador do jogo, e o oposto Angellus, que marcou 12 vezes.
“Nosso sistema defensivo foi muito importante no jogo hoje. Nós estudamos muito eles, e sabíamos que a proposta de jogo deles é muito diferente do que estamos acostumados a ver no voleibol mundial, mas conseguimos anular essa tática deles. Foi muito importante começar essa nova fase da competição com vitória, isso nos dá tranquilidade para o próximo jogo”, comentou o ponteiro Victor Birigui.
O técnico do Brasil, Giovane Gávio, também destacou o modo distinto de jogo dos chineses. Para o treinador a equipe brasileira não fez a melhor apresentação, mas conseguiu o objetivo principal.
“Nós erramos muitos saques no primeiro set, e depois conseguimos melhorar isso. Este não foi o nosso melhor jogo, ficamos um pouco abaixo do que podemos fazer, mas o importante é que conseguimos a vitória. A China é um time que joga com muitas bolas cruzadas, faz um jogo diferente. E agora nosso foco se volta para Rússia, nosso próximo adversário, que é um dos melhores times da competição”, disse Giovane.
O próximo compromisso do Brasil será na manhã desta terça-feira (23.07), contra a Rússia, às 5h30 (hora de Brasília). O grupo conta ainda com a Coreia do Sul, adversário na terceira e última rodada, na quarta-feira (24.07). Nesta fase os dois melhores do grupo avançam para a semifinal.
O Brasil entrou em quadra contra a China com o oposto Angellus, o levantador Rhendrick, os centrais Edson Junio e Guilherme Voss, os ponteiros Victor Birigui e Lucas Figueiredo, e o líbero Bruno Bello. Entraram o oposto Oppenkoski e o levantador Gustavo Orlando.
Criado em 1977, o Mundial Sub-21 masculino de voleibol chega à vigésima edição. A Rússia é a recordista de títulos com dez ouros (incluídas as conquistas da era da União Soviética). O Brasil tem 13 medalhas e é o segundo maior vencedor (quatro ouros, seis pratas e três bronzes).
MUNDIAL SUB-20 MASCULINO
Grupo A – Bahrein, China, Marrocos e Porto Rico
Grupo B – Argentina, Cuba, Egito e Coreia do Sul
Grupo C – República Tcheca, Irã, Rússia e Tunísia
Grupo D – BRASIL, Polônia, Canadá e Itália
TABELA GRUPO D
18.07 (QUINTA-FEIRA) – BRASIL 3×1 Polônia (25/23, 23/25, 25/18 e 25/19)
19.07 (SEXTA-FEIRA) – BRASIL 3×0 Canadá (25/15, 25/19 e 25/13)
20.07 (SÁBADO) – BRASIL 0x3 Itália (22/25, 15/25 e 18/25)
TABELA GRUPO E
22.07 (SEGUNDA-FEIRA) – BRASIL 3×0 China (28/26, 25/23 e 25/21)
23.07 (TERÇA-FEIRA) – BRASIL x Rússia, às 5h30 (horário de Brasília)
24.07 (QUARTA-FEIRA) – BRASIL x Coreia do Sul, às 5h30 (horário de Brasília)
SELEÇÃO MASCULINA SUB-21
1 – Nathan Krupp – ponteiro – 1,95m – 17anos
2 – Bruno Bello – líbero – 1,82m – 20 anos
3 – Gustavo Orlando – levantador – 1,89m – 16 anos
4 – Rhendrick Rosa – levantador – 1,83m – 20 anos
6 – Gabriel Cotrim – central – 2,04m – 19 anos
7 – Marcus Vinícius Coelho – ponteiro – 1,99m – 18 anos
9 – Victor Cardoso – ponteiro – 1,99m – 20 anos
10 – Lucas Figueiredo – ponteiro – 1,90m – 20 anos
12 – Angellus da Silva – oposto – 2,01m – 18 anos
14 – Guilherme Voss – central – 1,98m – 19 anos
16 – Edson Junio – central – 2,01m – 19 anos
20 – Welinton Oppenkoski – oposto – 1,95m – 19 anos
HISTÓRICO DO BRASIL NOS MUNDIAIS SUB-21 MASCULINOS
13 MEDALHAS (4 ouros/6 pratas/3 bronzes)
1977 (Brasil) – Bronze
1981 (EUA) – Prata
1989 (Grécia) – Bronze
1993 (Argentina) – Ouro
1995 (Malásia) – Prata
1997 (Malásia) – Prata
1999 (Tailândia) – Bronze
2001 (Polônia) – Ouro
2003 (Irã) – Prata
2005 (Índia) – Prata
2007 (Marrocos) – Ouro
2009 (Índia) – Ouro
2013 (Turquia) – Prata
O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro