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Bebeto de Freitas, Fofão e Renan Dal Zotto serão homenageados por contribuição ao voleibol

Hall da Fama

22 de outubro de 2015

Bebeto de Freitas, Fofão e Ranan Dal Zotto receberão a homenagem

(Divulgação/CBV)

Há pelo menos três décadas o voleibol brasileiro figura entre os melhores do mundo e este nível de excelência foi alcançado graças aos esforços de diversos personagens. Neste sábado (24.10), às 19h45 (hora de Brasília), Renan Dal Zotto, Fofão e Bebeto de Freitas passarão a integrar o Hall da Fama do vôlei em uma cerimônia realizada em Holyoke, pequena cidade no estado de Massachussetts (EUA), onde a modalidade foi criada em 1895.

Renan Dal Zotto, diretor de Seleções da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), é vice-campeão olímpico em 1984; a ex-levantadora Fofão é campeã olímpica em 2008 e medalha de bronze em 96 e 2000; e o ex-treinador Bebeto de Freitas dirigiu a equipe do Brasil medalha de prata em 1984.

“Esta homenagem é para todo o vôlei brasileiro, um reconhecimento à contribuição de nosso país ao crescimento mundial deste esporte, tanto do ponto de vista técnico como de sua popularidade”, comentou Renan, um dos homenageados.

Criado há 30 anos, o Hall da Fama homenageia os grandes nomes do voleibol e atualmente conta com 121 personalidades entre atletas, técnicos e dirigentes que contribuíram para o desenvolvimento da modalidade.

 O Brasil é o terceiro país com o maior número de homenageados, com nove (Bernard Rajzman em 2005, Jaqueline Silva em 2006, Carlos Arthur Nuzman em 2007, Ana Moser em 2009, Adriana Behar e Shelda em 2010, Maurício Lima em 2012 e Nalbert Bitencourt e Sandra Pires em 2014). A partir deste sábado, aumentará para 12 o grupo brasileiro. No total são 20 países representados na lista.

A turma de 2015 terá quatro integrantes. Além dos três brasileiros, o ex-levantador Lloy Ball, que por muitos anos foi o capitão da seleção dos Estados Unidos, completa a lista.

“Este ano temos um grupo diverso de lendas do voleibol que acumulam entre eles 16 participações olímpicas. São indivíduos extraordinários que se dedicaram por tanto tempo ao voleibol, é uma honra poder homenageá-los no local onde a modalidade nasceu”, disse George Mulry, diretor executivo do Hall da Fama do Vôlei.

A cerimônia poderá ser acompanhada pela internet no site do Hall da Fama no seguinte link: http://www.volleyhall.org/ . A programação começa nesta sexta-feira (23.10), com um jantar oferecido aos homenageados.

Renan Dal Zotto

Renan Dal Zotto é diretor de Seleções da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e começou na seleção masculina aos 16 anos e esteve presente em três edições dos Jogos Olímpicos, conquistando a prata em Los Angeles’84, primeira medalha olímpica do vôlei brasileiro, além de participar em Mascou’80 e Seul’88. Renan também fez parte da equipe na campanha que levou o Brasil ao segundo lugar do Mundial Masculino em 1982. Depois de muitos anos jogando em clubes brasileiros, Renan foi para a Itália defender o Maxicono de Parma e, em seguida, o Messeggero Ravenna. Após a aposentadoria como atleta ele assumiu outros compromissos vinculados ao voleibol, como o projeto multicampeão da equipe masculina do Cimed de Florianópolis.

Hélia Rogério de Souza – Fofão

Fofão é integrante do Comitê de Apoio ao Conselho Diretor da CBV e foi a primeira atleta do vôlei a disputar cinco edições de Jogos Olímpicos (1992, 1996, 2000, 2004 e 2008). Inclusive era ela a capitã na conquista do primeiro ouro olímpico da seleção feminina de vôlei, na campanha em Pequim (China), em 2008, e ainda possui dois bronzes, um em Atlanta 96 e outro em Sydney 2000. Ela também subiu ao pódio de Mundiais em três oportunidades com as pratas de 1994, 2006 e 2010. A ex-levantadora conquistou ainda quatro vezes o ouro no Grand Prix (2004, 2005, 2006 e 2008).

Paulo Roberto de Freitas – Bebeto de Freitas

Bebeto foi o técnico que levou o Brasil à primeira medalha olímpica no voleibol, a prata em Los Angeles, em 1984. Foi o treinador da seleção brasileira em duas oportunidades, de 1980 a 1984 e, depois, de 1987 a 1990. No início da década de 90, ele dirigiu o Maxicono Parma, na Itália, por seis anos. Em seguida foi convidado a assumir o cargo de técnico da seleção italiana com a qual conquistou o título do Mundial em 1998. No retorno ao Brasil, mudou de ares e assumiu a função de gestor de futebol do Atlético Mineiro entre 1999 e 2001. Em seguida chegou ao Botafogo Futebol e Regatas para presidir o clube por dois mandatos de 2003 a 2008. Na época em que ainda era atleta, o ex-levantador Bebeto participou de duas edições dos Jogos Olímpicos em 1972 (Munique) e 1976 (Montreal).