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Aracaju recebe etapa e terá representantes Duda e Tainá brigando pelo pódio

em casa

27 de fevereiro de 2020

Ágatha ataca contra bloqueio de Tainá, observada por Duda

(Wander Roberto/Inovafoto/CBV)

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 27.02.2020

A cidade de Aracaju (SE) recebe na próxima semana a penúltima parada do Circuito Brasileiro Open de vôlei de praia 2019/2020, com jogos de quarta-feira (04.03) a domingo (08.03). E a torcida sergipana, que lotou a arena em 2018, terá duas grandes representantes para apoiar, com muitas chances de medalha: Duda, parceira de Ágatha (PR), e Tainá, parceira de Victoria (MS), chegam embaladas por bons resultados recentes.

Os jogos contam com entrada franca e acontecem na arena montada na Praia de Atalaia, altura da Passarela do Caranguejo. As partidas a partir da fase de grupos terão transmissão ao vivo pelo site voleidepraiatv.cbv.com.br e Facebook da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). Duas semifinais, no sábado (07.03) e as disputas de ouro masculina e feminina, no domingo (08.03), contam com transmissão exclusiva pelos canais SporTV.

Sergipanas que juntas conquistaram o título do Mundial Sub-19 em 2013, Duda e Tainá se enfrentaram na final da etapa passada do Circuito Brasileiro, em Maceió (AL). Duda, classificada para Tóquio, levou a melhor sobre a amiga e antiga companheira de treinamentos, e revelou a expectativa para jogar novamente em seu estado.

“Estou muito feliz em poder jogar novamente em casa, na última temporada não tivemos torneio lá, então é bom demais ter essa chance. É ainda melhor pelo fato de eu morar no Rio de Janeiro há alguns anos, então acabo conseguindo rever amigos, familiares. A gente fica bastante concentrada para a etapa, mas poder trocar um abraço, um sorriso e algumas palavras com pessoas queridas, é muito especial. A torcida também dá muita força para nosso time, mas respeita todas as duplas, é muito bonito de ver”, disse Duda.

Tainá também comentou a expectativa por atuar em casa e contar com o apoio da torcida. Ao lado de Victoria (MS), ela lidera o ranking geral da temporada – sem contar o descarte do pior resultado – e segue na briga pelo título com Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE).

“Além de jogar em casa, ter a facilidade logística e o apoio da torcida, é também um ambiente que conhecemos. Estamos adaptadas ao vento, areia. Estamos chegando de uma etapa muito boa, que foi a conquista da prata em Maceió (AL), e agora queremos pegar essa energia da etapa anterior e trazer para Aracaju, jogar da mesma forma. Esperamos fazer um bom desempenho, conquistar um bom resultado diante da nossa torcida”, destacou.

A preparação antes da etapa de Aracaju foi bem longe do ritmo carnavalesco para Duda. Ela e a parceira Ágatha realizaram uma semana de atividades no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ). A sergipana comentou a tranquilidade para manter os treinamentos durante o período de festas pelo Brasil.

“Já estamos acostumadas (a treinar durante o Carnaval), não gosto tanto de folia (risos), normalmente prefiro aproveitar para descansar. O Rio de Janeiro fica bastante movimentado, aqui ficamos tão tranquilos que até esquecemos que é Carnaval, só lembramos pelo que assistimos pela televisão. Em Saquarema ficamos com a sensação que treinamos mais, o trabalho rende de maneira mais intensa”, disse Duda.

A expectativa para a etapa em Aracaju é de casa cheia. Tainá lembrou que no último torneio realizado na cidade, em 2018, as arquibancadas ficaram totalmente cheias.

“Nas últimas temporadas foi uma etapa com presença de público espetacular. Muita gente que chegou em cima da hora não conseguiu lugar, a galera é bastante apaixonada. É muito importante recebermos novamente essa etapa, é uma forma de entretenimento e de turismo para os moradores de Aracaju. Será uma das grandes atrações da cidade”, disse.

O Circuito Brasileiro conta com 24 duplas em cada gênero, sendo que as 16 equipes mais bem colocadas no ranking de entradas já entram direto na fase de grupos, a partir de sexta-feira. As outras oito vagas restantes para completar os 24 times ficam abertas para serem disputadas entre até 32 duplas no torneio qualificatório (qualifying), que acontece na quinta.

As 24 equipes classificadas são divididas em seis grupos de quatro e jogam entre si, com os dois melhores times de cada grupo e os quatro melhores terceiros colocados avançando às oitavas de final. A competição segue no formato eliminatório tradicional, com quartas de final, semifinais e disputas de bronze e ouro.

Os 16 times já garantidos no naipe masculino pelo ranking de entradas são André/George (ES/PB), Ricardo/Vitor Felipe (BA/PB), Arthur Silva/Adrielson (MS/PR), Pedro Solberg/Guto (RJ), Thiago/Oscar (SC/RJ), Maia/Eduardo Davi (RJ/PR), Hevaldo/Vinícius (CE/ES), Fernandão/Harley (ES/DF), Jô/Bruno de Paula (PB/AM), Luciano/Léo Vieira (ES/DF), Lipe/Rafa (CE/PR), Ramon Gomes/Bernardo Lima (RJ/CE), Anderson Melo/Averaldo (RJ/TO), Marcus/Felipe Cavazin (RJ/PR), Allison Francioni/Fábio (SC/CE) e Adelmo/Moisés (BA).

Já pelo torneio feminino, as 16 equipes que entram direto na fase de grupos, pela posição no ranking de entradas são Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE), Ágatha/Duda (PR/SE), Fernanda Berti/Taiana (RJ/CE), Talita/Carol Solberg (AL/RJ), Tainá/Victoria (SE/MS), Bárbara Seixas/Carol Horta (RJ/CE), Ângela/Juliana Simões (DF/PR), Josi/Juliana (SC/CE), Andressa/Vitoria (PB/RJ), Val/Aline Lebioda (RJ/SC), Andrezza/Neide (AM/AL), Vivian/Jéssica (PA), Elize Maia/Thamela (ES), Érica Freitas/Thati (MG/PB), Solange/Teresa (DF/CE) e Mari/Paula Pequeno (SP).

A abertura da temporada 19/20 aconteceu em Vila Velha (ES), em setembro, com ouro para Ágatha/Duda (PR/SE) e André Stein/George (ES/PB). Em Cuiabá, no mês de outubro, os títulos ficaram com Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE) e Alison/Álvaro Filho (ES/PB).

Ribeirão Preto (SP) sediou a etapa de novembro, com ouro para Talita/Taiana (AL/CE) e Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF). A parada de João Pessoa (PB), em janeiro, contou com títulos para Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE) e André Stein/George (ES/PB). Em Maceió (AL), ouro para Ágatha/Duda (PR/SE) e Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF).

Além das duplas campeãs de cada etapa, também existem os campeões gerais da temporada, somando a pontuação obtida nos sete eventos. Cada etapa do Circuito Brasileiro distribui R$ 46 mil às duplas campeãs dos dois naipes, e todos os times na fase de grupos são premiados. Ao todo, são distribuídos mais de R$ 500 mil por etapa.

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