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Ágatha/Duda inicia treinos no Centro de Desenvolvimento de Voleibol

de olho em Tóquio

10 de janeiro de 2020

Ágatha em ação durante treinamento em Saquarema

(Divulgação)

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 10.01.2019

As preparações para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 já começaram no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ), base de treinamentos e atividades da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV). A parceria entre Ágatha e Duda (PR/SE) chegou nesta semana na ‘casa do vôlei’ para realizar a pré-temporada com trabalhos de base, avaliações físicas constantes e presença de toda a comissão técnica.

O primeiro período em Saquarema (RJ) durará 10 dias, com atividades específicas para cada atleta. Elas possuem toda a estrutura do CDV à disposição, com academia completa, sala de fisioterapia, seis quadras de vôlei de praia, refeitório, lavanderia. Para Ágatha, o período intensivo de concentração é fundamental para otimizar as atividades e permitir descanso entre todas as sessões, além de unir ainda mais o time em busca do objetivo.

“Conseguimos nos concentrar totalmente aqui no CDV, tiramos o melhor proveito, estamos aqui apenas para treinar, descansar e aprimorar. Conseguimos realizar mais sessões de treinamento, pois não temos deslocamento, não sofremos com os engarrafamentos das grandes cidades. O descanso é otimizado também, não nos preocupamos com funções do dia a dia, da vida rotineira. O quarto fica ao lado das quadras, temos tudo que precisamos, descanso, alimentação e a tecnologia necessária”, disse Ágatha.

As atletas possuem necessidades diferentes, já que a paranaense de 36 anos atua bloqueando, realizando muitos saltos ao longo das partidas, enquanto Duda, 21 anos, é defensora, necessitando de deslocamentos rápidos para salvar os ataques. Assim, os treinamentos têm sido realizados separadamente, permitindo também que cada atleta receba total atenção neste período. Duda comentou o formato das atividades nesta semana.

“Estamos realizando trabalhos de musculação e de iniciação ao vôlei de praia. Começamos por coisas bem básicas e lúdicas mesmo. É o início de tudo, nosso corpo está relembrando, se readaptando ao que fazíamos com intensidade. Fazemos sessões de fisioterapia todos os dias. Não ficamos totalmente paradas nas férias, então a parte física está mais avançada em relação aos treinos com bola, mas é um período muito gostoso, retomar nossa paixão”.

A parceria não disputará a etapa de João Pessoa (PB) do Circuito Brasileiro Open, no final de janeiro, para completar o período de pré-temporada. Mas isso não significa que os fãs verão menos Ágatha e Duda em ação na temporada. A dupla possui um planejamento de torneios, inclusive com a possibilidade de subir ainda mais no ranking mundial, para garantir uma das posições como cabeça de chave nos Jogos Olímpicos.

“Temos todo o planejamento traçado até Tóquio, mas vamos medindo, sentindo como o corpo vai reagir a cada competição. Existe essa possibilidade de incluir algum torneio que a comissão entenda ser importante, ou retirar, caso não veja necessidade. Mas vamos jogar muitos torneios, não vamos ficar apenas treinando e pensando em Tóquio. São sete a oito torneios internacionais, e cerca de três nacionais, até os Jogos. É importante atuar, podemos melhorar nosso ranqueamento olímpico, temos que analisar taticamente adversários também, é um processo importante, até para o lado emocional também”, destacou Ágatha.

Além de Ágatha/Duda, as duplas também já garantidas em Tóquio-2020, Alison/Álvaro Filho (ES/PB) e Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF), já possuem períodos de treinamento agendados no Centro de Desenvolvimento de Voleibol ainda para este mês.

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