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Improvisado, Vini ajuda Brasil Kirin a assegurar terceira posição

Versátil

11 de fevereiro de 2015

Terceiro colocado na tabela de classificação da Superliga masculina de vôlei 14/15, o Brasil Kirin (SP) assegura a boa posição com dedicação e boa vontade de todo o grupo. A equipe de Campinas (SP) sofre com desfalques e chegou a estar com menos quatro jogadores durante a disputa da Copa Banco do Brasil, onde foi vice-campeão. Hoje, segue com menos três e improvisa dois jogadores fora da posição de origem: o central Vini se tornou oposto e o ponteiro Ary passou a atuar como líbero.

Sem poder contar com o oposto que vinha atuando como titular, Wallace, e também com o outro jogador da posição, Michael – ambos lesionados – o treinador Alexandre Stanzioini teve a ideia. Em uma conversa, pediu que o central se tornasse oposto, a princípio, por duas partidas – contra UFJF (MG) e Ziober Maringá (PR), nos dias 7 e 10 de janeiro. Após pouco mais de um mês da mudança, o central/oposto Vini garante estar satisfeito na nova posição.

“Estou gostando muito de jogar na saída, embora seja muita diferente do que eu estou acostumado. Sempre ouvi dos técnicos o pedido para acelerar a bola e agora ouço que tenho que esperar um pouco para atacar. É engraçado”, se divertiu Vini, contando sobre sua nova rotina na posição de oposto.

A busca pelo aperfeiçoamento é diária. Desde a mudança, os treinos ficaram mais longos e a entrega ao vôlei ficou ainda mais forte. “Estou tentando me adaptar o mais rápido possível, já que nunca havia nem treinado como oposto. Estou tendo que lutar contra o tempo e treinando ainda mais do que antes. Sempre fico um pouco depois do treino e conto bastante com a ajuda do Sandro e do Jotinha, nossos levantadores no Brasil Kirin, para que haja esse ajuste fino nas jogadas”, explicou Vini.

A proposta do treinador foi bem recebida pelo jogador, que abraçou a ideia e vem se dedicando cada vez mais.

“Não estava sendo titular como central e eu sou um jogador que gosta de jogar, eu gosto de estar na quadra. Por uma infelicidade, pela lesão do Wallace, na época, o Alexandre Stanzioni pediu pra eu fazer dois jogos. Depois, tivemos a confirmação de que o Wallace teria que operar, assim como o Michael. Nós temos o Bahiano, que é nosso outro oposto, que ajuda muito o time, mas ainda é muito jovem e achamos que, quanto mais experiência em quadra, neste momento, melhor. Por isso, aceitei o convite para seguir como oposto até o fim da temporada”, contou Vini.

Quando a Superliga 2014/2015 acabar, o central/oposto ainda não sabe o que vai fazer. O prazer em estar jogando na nova posição ainda não é suficiente para tomar uma decisão. Ao mesmo tempo, a versatilidade conquistada com a novidade pesa neste momento.

“Sinceramente, ainda não sei se vou optar por seguir como oposto daqui para frente. Estou gostando bastante, mas sei que é um grande desafio, já que temos grandes jogadores já experientes nesta posição. Sei que, com isso, abrem possibilidades para futuras contratações, já que posso ajudar nas duas posições e acho que isso aumenta a utilidade de um jogador para qualquer equipe. Enfim, vamos ver como vai ser”, concluiu Vini.

Com a pausa da Superliga masculina para a disputa do Campeonato Sul-Americano de clubes, Vini e o Brasil Kirin voltam à quadra para a próxima partida no dia 21 de fevereiro, pela décima rodada do returno. Nesta, que será a penúltima rodada da fase classificatória, o time campineiro enfrentará o atual líder, Sada Cruzeiro (MG), às 21h30, com transmissão ao vivo do canal SporTV.

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