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Com a possibilidade de jogar como oposto e ponteira, Natália e Ivna são destaques de suas equipes

versáteis

17 de abril de 2015

Duas jogadoras titulares do Rexona-Ades (RJ) e do Molico/Nestlé (SP) têm histórias de superação no esporte e a versatilidade como marca registrada. Pelo lado carioca, Natália, de 26 anos, enfrentou duas cirurgias a partir de 2011 para superar um tumor na canela esquerda. No time de Osasco (SP), Ivna, de 25, lutou contra uma grave lesão no joelho esquerdo, em 2008, quando era apontada como uma das revelações da Superliga.

As duas fazem parte da nova geração do voleibol brasileiro, podem atuar como ponteira e oposto, e carregam o peso de serem apontadas como o futuro da modalidade. No dia 26 de abril, às 10h, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro (RJ), elas estarão frente a frente com a missão de serem as bolas de segurança das suas equipes no grande clássico da atualidade no voleibol brasileiro.

Para a oposto/ponteira Natália, o ataque e o bloqueio serão fundamentos determinantes na decisão contra o Molico/Nestlé.

“Estamos nos preparando bastante para esse jogo. O nosso ataque será muito importante nessa partida. O bloqueio do Molico/Nestlé é pesado e vamos ter uma preocupação a mais com esse fundamento. Elas tiveram uma pontuação alta no bloqueio nas últimas partidas. Esse jogo é o mais esperada pelos torcedores e será um grande espetáculo”, afirmou Natália, que tem dois títulos da Superliga no currículo, 2009/10 pelo time de Osasco, e, 2012/13 pela equipe carioca.

Sobre a possibilidade de jogar como oposto e ponteira, Natália vê isso como uma característica positiva.

“Eu converso bastante com o Bernardo (técnico do Rexona-Ades). Tem alguns momentos que me sinto mais confiante em uma posição do que outra, mas isso acontece muito em função do treinamento. A Régis é uma jogadora no nosso time que também pode jogar nas duas funções, o que também sempre ajuda”, afirmou Natália.

Do outro lado da rede pelo Molico/Nestlé, a oposto Ivna, que tem um título da competição na temporada 11/12 pelo time de Osasco, afirma que seu time chega embalado para o jogo decisivo depois das duas vitórias contra o Sesi-SP no playoff das semifinais.

“Estou muito feliz por disputar a minha quarta final consecutiva. Temos treinado forte para esse jogo. Sabemos que será uma partida difícil, contra um grande time que tem a vantagem de jogar em casa, mas estamos confiantes”, afirmou a atacante, que assim como Natália também pode jogar como oposto e ponteira.

“Gosto de jogar nas duas posições. Tenho treinado bastante passe com o Luizomar (técnico do Molico/Nestlé) e é importante ter confiança nesse fundamento. Quero ajudar a equipe e não tenho preferência por uma posição”, garantiu Ivna.

A jogadora também procura não lembrar da contusão sofrida no início da carreira em 2008.

“A minha família me ajudou muito naquele momento, mas isso já é passado. O meu joelho está novo e nem lembro mais que passei por tudo aquilo”, finalizou Ivna.

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