Integrantes do vôlei revelam expectativas a um ano dos Jogos Olímpicos

Rio 2016

4 de agosto de 2015

Centro de Desenvolvimento de Voleibol, em Saquarema, é a casa do vôlei brasileiro, onde treinam todos as seleções

(Alexandre Arruda/CBV)

Falta pouco e, ao mesmo tempo, muito. Depende da ansiedade de quem está envolvido no processo. Mas fato é que, nesta quarta-feira (05.08), será a marca de apenas um ano para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro – o já tão falado Rio 2016. Para os integrantes do vôlei brasileiro, a expectativa é participar, colaborar e ver de perto uma edição brilhante da principal competição do calendário esportivo.

A equipe masculina, dirigida pelo técnico Bernardinho, ainda terá a Liga Mundial de 2016 antes dos Jogos Olímpicos, enquanto a feminina, do treinador José Roberto Guimarães, disputará o Grand Prix. Na praia, haverá o Circuito Brasileiro e o Circuito Mundial.

Na Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), a meta é dar as melhores condições para que as seleções masculina e feminina de quadra e as quatro duplas de vôlei de praia consigam bons desempenhos neste último ano de preparação.

Walter Pitombo Larangeiras – Presidente da CBV

“O voleibol se insere no esforço brasileiro de fazer uns Jogos Olímpicos memoráveis daqui a um ano, diante de nossa torcida. Na CBV estamos fazendo todos os esforços para que nossas equipes de quadra e praia tenham as melhores condições na preparação para competir com a excelência que sempre demonstramos ao longo da história”.

Renan Dal Zotto – Diretor de Seleções da CBV

‘A responsabilidade é enorme para 2016. Nós, da CBV, não pouparemos esforços dentro das nossas possibilidades para oferecer as melhores condições possíveis para as comissões técnicas e atletas, tanto no feminino quanto no masculino, para que todo o planejamento traçado para os Jogos Olímpicos possa ser executado. Essa é a nossa maior missão. Estamos dando toda a retaguarda para que eles possam trabalhar com tranquilidade. Temos as melhores expectativas, mas sabemos que em ambos os naipes o voleibol mundial está muito equilibrado. Várias seleções se revezam no topo do pódio, então é difícil apontar um favorito, mas o Brasil é um forte candidato e tem uma responsabilidade muito grande’.

Fulvio Danilas – Diretor de Vôlei de Praia da CBV

‘Essa marca coloca muitas responsabilidades, mas também nos remete a uma sensação boa de que estamos nos aproximando do nosso sonho. A empolgação aumenta, fica mais palpável com os eventos-teste, com toda a atenção e movimentação do público. Esse clima acaba sendo contagiante, positivo. O trabalho não irá parar por aqui, temos um planejamento bastante detalhado até o apito inicial. Como esperado, a disputa da corrida olímpica segue acirrada, só deve ser decidida mesmo no último evento. Nossos atletas estão totalmente comprometidos, focados em busca da vaga e conquistando bons resultados no Circuito Mundial. Vamos fornecer todo apoio necessário, apoia-los para que possam jogar o voleibol que sabem’.

Franco Neto – Gerente de seleções de praia da CBV

“Começamos a contagem regressiva há algum tempo, a preparação começa logo que os Jogos se encerram, mas é mais um ‘sinal’. Vamos oferecer as melhores condições às duplas que forem representar o país. Estamos no processo de corrida olímpica e os times brasileiros tiveram uma resposta muito positiva, vencemos diversas etapas e fizemos um Campeonato Mundial histórico. Vamos nos preparar, transformar o fato de jogar em casa em um parceiro e planejar cada etapa até os Jogos. Sabemos que a preparação não garante medalha, mas não se preparar é quase uma garantia de um resultado ruim, por isso estamos totalmente concentrados em oferecer o melhor suporte possível”.

José Roberto Guimarães – Técnico da seleção feminina

‘Faço contagem regressiva para os Jogos Olímpicos. Temos que viver cada momento. Todos os dias é necessário melhorar um pouco e isso precisa ser uma busca incessante para fazermos um bom papel nos Jogos Olímpicos. O voleibol hoje é um esporte muito popular dentro e fora do Brasil. A procura de ingressos para os Jogos do Rio é um exemplo disso. Teremos que lidar com pressão e expectativa, mas isso faz parte e não podia ser diferente. A preocupação com as jogadoras é constante. Para todo o treinador o tempo sempre é curto. Tenho certeza de que o Brasil realizará um grande evento, que será um marco na história do país’.

Bernardinho – Técnico da seleção masculina

“Esperamos contar com o apoio de sempre da torcida brasileira, como foi na fase inicial da Liga Mundial, que foi muito bacana. Que seja um marco para que possamos, com aquele parâmetro, buscar uma atuação ainda melhor. Há uma preocupação com o cenário competitivo do voleibol masculino e, por isso, o trabalho tem que ser muito bem feito, temos que ajustar alguns detalhes nesta reta final para buscarmos uma medalha, que é a meta do ano. Esperamos que todos os atletas estejam bem, recuperados fisicamente, e com esse objetivo na cabeça”.

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do vôlei brasileiro