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A temporada brilhante de Natália

pontuadora

3 de abril de 2016

A temporada foi brilhante. Natália ajudou o Rexona-AdeS a chegar ao 11º título da Superliga feminina de vôlei de forma decisiva. Não foi apenas mais uma. Ela foi, para muitos, a jogadora mais especial da equipe carioca na edição 2015/2016 da Superliga. Na final, não gostou da própria atuação. Abriu mão do Troféu VivaVôlei após ser eleita a melhor da partida e presenteou a companheira de time, Monique com o prêmio.

Depois disso, a jogadora falou sobre a partida final e elogiou o desempenho do adversário. “Elas vieram determinadas a fazer um jogo duro com o nosso time e a ganhar essa final. Tecnicamente, elas mudaram uma passagem de rede, da Michelle com a Alix, e isso fez com que o ataque delas ficasse melhor. O Praia fez um ótimo jogo. Foi difícil superá-las. A vitória podia ser para qualquer lado”, destacou Natália.

Resultado de uma grande superação, depois de duas cirurgias na canela, onde foi encontrado um tumor, a jogadora se emociona ao relembrar tudo que já passou e, agora, ao comemorar seu quarto título de Superliga – três com o próprio Rexona-AdeS e um com o time representante de Osasco (SP).

“Nessa mesma época, há quatro anos, eu não sabia nem se ia jogar vôlei, não estava treinando e assisti a final da arquibancada. Lembro que foi a fase que eu mais chorei na vida. Me emociono agora porque não foi nada fácil. Me sentia impotente de não poder ajudar a equipe dentro de quadra. Mas, hoje, fico feliz porque pude colaborar da melhor maneira possível, mesmo que não tenha feito a melhor partida da temporada. O bom é que time é isso. Quando uma não está tão bem, as outras ajudam e isso fez a diferença na final”, afirmou Natália.

Passados quatro anos do momento dramático, a ponteira campeã acredita estar ainda melhor na quadra. “Acho que estou até melhor do que naquela época. Vamos evoluindo, amadurecendo, melhorando o lado psicológico e fisicamente estou melhor. Não sei se estou pior ou melhor do que antes, mas estou feliz e isso é que importa”, concluiu uma alegre Natália.

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