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Vôlei Nestlé encerra a sexta rodada com vitória fora de casa

Quinto triunfo

26 de novembro de 2016

A levantadora Dani Lins ficou com o troféu VivaVôlei

(Bruno Lorenzo/Fotojump)

A sexta rodada do turno da Superliga Feminina 2016/2017 chegou ao fim com a partida entre Fluminense F C (RJ) e Vôlei Nestlé (SP), na tarde deste sábado (26.11). Apesar da pressão da torcida adversária, foi o time paulista que saiu do ginásio do Clube Hebraica, no Rio de Janeiro (RJ), com a vitória em três sets (25/14, 28/26 e 30/28), em 1h50 de confronto. Antes da partida, as duas equipes trocaram faixas de campeãs estaduais 2016.

O destaque dentro de quadra ficou com a levantadora Dani Lins, do Vôlei Nestlé, ela foi eleita a melhor da partida em votação popular no site da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e ficou com o Troféu VivaVôlei, programa de responsabilidade social da CBV que atende crianças de 7 a 14 anos por meio de escolinhas de vôlei. 

“Sabíamos que não seria fácil. O Fluminense é um time ‘jogueiro’. Elas têm um volume de jogo bom, a gente viu pela Sassá, que não deixava a bola cair, parecia até que estávamos jogando contra um time japonês (risos). Mas foi uma partida boa, conseguimos ter paciência. A Lara jogava com a gente, a Pri Heldes é uma boa levantadora e a Natasha é bastante habilidosa. Foi muito importante conseguir esta vitória e teremos pela frente mais um confronto difícil pela frente na semana que vem, contra o Camponesa/Minas”, comentou a levantadora do time paulista.

Outra jogadora que teve papel importante no resultado positivo foi a ponteira Tandara, maior pontuadora do confronto ao marcar 16 vezes. A atleta foi acionada em momentos chaves do jogo e sofreu com a pressão da torcida adversária.

“A gente deu umas bobeadas, eu recebi umas bolas em momentos decisivos e que não poderia errar. Que bom que a vitória veio, foi um resultado muito importante para nós, que viemos de uma derrota. Três pontos foram muito importantes para subirmos na tabela”, contou Tandara.

O treinador do time paulista, Luizomar de Moura, comemorou os pontos somados, mas afirmou que ainda há muito o que melhorar na equipe, que teve o jogo na mão e, por vezes, permitiu a reação dos adversários.

“Foi um jogo bom para quem assistiu, com muita emoção, mas tivemos algumas dificuldades que poderiam ser evitadas. Nos dois últimos sets tínhamos uma boa vantagem na reta final, mas acabamos fechando só quando o placar já estava bem alto. Temos que corrigir, não podemos passar por este sofrimento no final”, avaliou Luizomar.

O tricolor carioca volta à quadra na próxima sexta-feira (02.12), às 19h30, contra o São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP), no Lauro Gomes, em São Caetano (SP). Já o Vôlei Nestlé (SP) recebe o Camponesa/Minas (MG), no José Liberatti, em Osasco (SP), no Sábado (03.12), às 14h10, com transmissão da RedeTV. As duas partidas valem pela sétima rodada.

O jogo

As donas da casa começaram a partida com dificuldades no passe e na virada de bola, dando pontos em erros para as visitantes que abriram 4/8 depois de um bloqueio duplo. O treinador tricolor, Hylmer Dias, trocou as ponteiras e a oposta, mesmo assim, o Vôlei Nestlé aumentou a diferença no ataque da sérvia Malesevic, 7/15. O domínio da equipe paulista se manteve até a reta final, principalmente com o volume defensivo e a eficiência no contra-ataque. No erro de ataque de Natasha Valente, o Vôlei Nestlé fechou a primeira parcial em 14/25.

No segundo set o Fluminense voltou mais atento e com o bloqueio mais eficiente. A equipe da casa conseguiu abrir três pontos depois do erro de ataque de Tandara, 9/6. O Vôlei Nestlé reagiu após pedido de tempo de Luizomar, e, no bloqueio de Saraelen, fez 10/12. A vantagem das visitantes cresceu conforme o passe das anfitriãs caiu, com o ataque de Paula Borgo, o placar estava 14/20, para o time paulista. A torcida incendiou o Fluminense, que conseguiu reagir, e, no ataque de Sassá, fez 19/22. A reação levou ao empate com o contra-ataque de Arianne, 23/23. O Vôlei Nestlé conseguiu segurar a pressão e fechou o segundo set no erro de passe tricolor, 26/28.

A terceira parcial começou mais equilibrada, com os dois times se alternando na liderança do placar. O Fluminenses passou a utilizar mais as bolas de meio, principalmente com Lara Nobre. Na bola de graça convertida por Letícia Hage o time carioca fez 10/9. As visitantes reverteram a situação ao dificultar o passe tricolor e abriram vantagem em 11/14 no ace de Ana Bjelica. A equipe paulista manteve o domínio e chegou a fazer 18/21. Mas as donas da casa reagiram e chegaram a ter o set point por duas vezes, mas permitiram a virada das visitantes que fecharam em 28/30, com um bloqueio de Tandara.

Equipes

FLUMINENSE F C – Renatinha, Pri Heldes, Lara, Letícia Hage, Sassá e Ju Costa. Líbero – Juju Perdigão.

Entraram – Natasha Valente, Ju Odilon, Arianne e Kika

Técnico – Hylmer Dias

VÔLEI NESTLÉ – Paula Borgo, Dani Lins, Saraelen, Bia, Malesevic e Tandara. Líbero – Camila Brait

Entraram – Carol Albuquerque, Ana Bjelica, Gabi e Clarisse

Técnico – Luizomar de Moura

 

SUPERLIGA FEMININA 16/17

6ª RODADA TURNO

24.11 (Quinta-feira) – Genter Bauru Vôlei (SP) 3×0 São Cristóvão Saúde/São Caetano (SP), às 18h, no ginásio Panela de Pressão, em Bauru (SP). (25/18, 25/19 e 25/17)

25.11 (Sexta-feira) – Dentil/Praia Clube (MG) 3 x 0 Rio do Sul (SC), às 19h30, no ginásio do Praia Clube, em Uberlândia (MG) (25/21, 25/21 e 25/17)

25.11 (Sexta-feira) – Renata Valinhos/Country (SP) 0 x 3 E C Pinheiros (SP), às 19h30, no ginásio Municipal Antônio Elias, em Vinhedo (SP) (18/25, 16/25 e 12/25)

25.11 (Sexta-feira) – Camponesa/Minas (MG) 0 x 3 Terracap/BRB/Brasília Vôlei (DF), às 20h, na Arena Minas, em Belo Horizonte (MG) (23/25, 20/25 e 26/28)

25.11 (Sexta-feira) – Rexona-Sesc (RJ) 3 x 0 Sesi-SP, às 21h30, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, no Rio de Janeiro (RJ). Transmissão: SPORTV (25/21, 25/17 e 25/12)

26.11 (Sábado) – Fluminense F C (RJ) 0x3 Vôlei Nestlé (SP), às 14h10, no ginásio do Clube Hebraica, no Rio de Janeiro (RJ). (14/25, 26/28 e 28/30)

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