Após quatro meses de competição e 49 jogos realizados, a sexta edição da Superliga B chega ao fim neste sábado (15.04) com as duas melhores campanhas frente a frente em busca pelo título e o acesso à divisão de elite do voleibol brasileiro. SESC-RJ e Jaó/Universo (GO) jogam às 14h10, no ginásio do clube Hebraica, no Rio de Janeiro (RJ), com transmissão ao vivo pela RedeTV! e pelo SporTV.
O confronto será o segundo dentro da competição entre as duas equipes. No primeiro encontro, em Goiânia (GO), o Jaó levou a melhor por 3×1 na sétima rodada na fase classificatória. Ambas as equipes disputam o campeonato pela primeira vez. Mesmo com o histórico a favor, o treinador do time goiano, Hítalo Machado, descarta o favoritismo e credita à dedicação dos atletas a classificação para a final.
“Trabalhamos muito bem desde o início, tivemos um planejamento, fechamos uma parceria com o Brasil Kirin para trazer alguns atletas juvenis. Os atletas se dedicaram muito nos treinos, essa foi a tônica da nossa temporada. Acreditamos que teremos um bom jogo no sábado, não será fácil. Os dois times estão se preparando muito, estudando, analisando as estatísticas. A nossa vitória na primeira fase dá uma apimentada no clima, mas sabemos que os dois lados vêm fortes para esta decisão”, contou Hítalo.
No caminho até a decisão o Jaó/Universo, que foi o segundo colocado da fase regular, disputou 12 jogos, com apenas uma derrota. Nas quartas de final o time passou pelo rival local Alfa/Monte Cristo/Teuto (GO) vencendo a série por 2×0. E repetiu a dose na semifinal para eliminar o APAN/Barão/Blumenau (SC).
O SESC-RJ teve campanha similar ao do adversário, mas conseguiu um ponto a mais na etapa classificatória e conquistou a vantagem de fazer a final em casa. O time carioca passou pelo Uberlândia Gabarito (MG) nas quartas, e superou o Botafogo (RJ) nas semifinais, em ambos confrontos venceu a série por 2×0.
O técnico Giovane Gávio, do SESC-RJ, comemora a oportunidade de jogar uma decisão e avaliou a evolução do time que comanda durante o campeonato. Para o bicampeão olímpico, o foco durante a semana foi estudar o time visitante.
“A final de um campeonato brasileiro por si só já é motivante, todo mundo se esforçou muito e cresceu bastante nos últimos jogos. Neste momento que antecede a partida, a gente está trabalhando forte focado nas características do adversário. Estamos adaptando a nossa marcação para poder sair do jogo de sábado com uma vitória”, afirmou Giovane.
A sexta edição da Superliga B masculina contou com a participação de nove equipes de sete estados diferentes: os finalistas SESC-RJ e Jaó/Universo, e ainda o Botafogo, o APAN/Barão/Blumenau, o Alfa/Monte Cristo/Teuto, o Uberlândia Gabarito, o ASPMA/Araucária/Berneck (PR), o UPIS (DF) e o Rádio Clube/AVP (MS).
A competição, que dá ao campeão uma vaga na divisão principal do voleibol brasileiro foi criada em 2012, quando o Vôlei Canoas (RS) ficou com o título. Em 2013 o Alfa/Monte Cristo (GO) ficou com o troféu. No ano seguinte, em 2014, foi a vez do São José Vôlei (SP) ser o campeão. O Sada Cruzeiro Unifemm (MG) venceu em 2015 (mas em razão do regulamento foi o Bento Vôlei, segundo colocado, que ficou com a vaga). Na edição de 2016 o Caramuru Castro (PR) foi o vencedor.
O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro