Depois de disputarem a final da Superliga feminina de vôlei 16/17, Rexona-Sesc (RJ) e Vôlei Nestlé (SP) voltarão à quadra para a disputa do Mundial feminino de clubes nesta terça-feira (09.05), em Kobe, no Japão. Os times do treinador Bernardinho e do técnico Luizomar de Moura estrearão na competição mundial contra, respectivamente, Hisamitsu Springs, às 7h, e NEC Red Rockets, às 3h30, ambos do Japão e no horário de Brasília. As partidas terão transmissão ao vivo do SporTV 2.
Campeão da Superliga feminina, o Rexona-Sesc busca o primeiro título da competição mundial. O time carioca traçou uma viagem diferente para o Japão. A equipe carioca fez duas paradas antes de chegar a Kobe e chega motivada para a disputa da competição. Um dos destaques na companha do time carioca na Superliga, a levantadora Roberta comentou sobre a expectativa para a estreia no Mundial.
“A ideia do Bernardo de dar essas duas paradas antes de chegar a Kobe fez a viagem não se tornar tão cansativa para a gente como foi a do último mundial, nas Filipinas. A adaptação ao fuso foi bem melhor e tivemos todas as oportunidades de treinamento durante esse período, como se tivéssemos no Brasil. Foi bom para não perder o ritmo. Está todo mundo muito bem e com muito foco em fazer um bom campeonato”, disse a levantadora Roberta.
No Vôlei Nestlé, que estreará um uniforme em homenagem ao Japão no Mundial, a levantadora Dani Lins acredita que o jogo de estreia do time de Osasco é fundamental na busca por uma vaga nas semifinais da competição.
“Vamos enfrentar o time da casa e elas terão toda a torcida a favor. Esperamos uma partida bastante difícil, pois é um estilo de jogo que não estamos tão acostumadas, com bolas rápidas. Além disso, elas defendem muito, portanto, precisamos atuar com paciência porque a bola demora para cair. Considero a vitória fundamental para os nossos planos. Temos que ganhar porque esse primeiro confronto vale uns 50% se quisermos uma vaga na semifinal. Estamos preparadas e treinando bem esses dias. Eu, particularmente, já estou adaptada e conseguindo dormir bem a noite”, explicou Dani Lins, que comanda o time de Osasco em busca do segundo titulo da competição.
Campeões do Mundial feminino de clubes:
1991: Sadia (Brasil)
1992: Messagero Ravenna (Itália)
1994: Leite Moça (Brasil)
2010: Fenerbahce (Turquia)
2011: Rabita Baku (Azerbaijão)
2012: Sollys/Nestlé (Brasil)
2013: VakifBank (Turquia)
2014: Dínamo Kazan (Rússia)
2015: Eczacibasi Vitra (Turquia)
2016: Eczacibasi Vitra (Turquia)
Tabela Mundial feminino de clubes:
No Mundial feminino de clubes, as equipes se enfrentam dentro dos seus respectivos grupos e as duas melhores classificadas em cada chave passam para as semifinais.
Grupo A
VakifBank (Turquia)
Dínamo Moscou (Rússia)
Rexona-Sesc (Brasil)
Hisamitsu Springs (Japão)
Grupo B
Vôlei Nestlé (Brasil)
Nec Red Rockets (Japão)
Eczacibasi Istanbul (Turquia)
Volero Zurich (Suíça)
Tabela do Mundial de Clubes
Primeira fase – Grupo A:
09/05 – 7h – Rexona-Sesc x Hisamitsu Springs (Japão)
10/05 – 0h45 – Rexona-Sesc x Vakifbank (Turquia)
11/05 – 21h30 – Rexona-Sesc x Dínamo Moscou (Rússia)
Primeira fase – Grupo B:
09/05 – 3h30 – Vôlei Nestlé x Nec Red Rockets (Japão)
09/05 – 22h – Vôlei Nestlé x Eczacibasi Istanbul (Turquia)
12/05 – 0h – Vôlei Nestlé x Volero Zurich (Suíça)
Semifinais:
13/05 – 3h30 – 1º do Grupo A x 2º do Grupo B
13/05 – 7h – 1º do Grupo B x 2º do Grupo A
Finais:
14/05 – 2h30 – Disputa pelo terceiro lugar
14/05 – 7h – Disputa pelo título
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