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Atletas revelam expectativa por atuar em arena olímpica apoiados pela torcida

caldeirão

15 de maio de 2017

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 15.05.2017

O conforto e a estrutura de uma arena olímpica estarão disponíveis aos atletas que disputam a partir de quarta-feira (17.05) a etapa do Rio de Janeiro do Circuito Mundial de vôlei de praia. Os jogos acontecem na arena de tênis do Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, com comodidades e quadras montadas com areia de alta qualidade para o melhor espetáculo.

A operação de montagem durou cerca de uma semana. A quadra principal, dentro da arena de tênis, precisou apenas de alguns ajustes, já que havia sido montada em fevereiro para a disputa do ‘Gigantes da Praia’. Já as cinco quadras externas (três para partidas e duas para aquecimento) foram construídas na última semana, ao lado da arena.

"Já joguei duas vezes em uma quadra de tênis: em Cincinnati, nos EUA, e em Umag, na Croácia no Mundial Sub-21. Foram experiências muito boas. A estrutura é excelente, fica tudo fácil. Espero que o Rio seja tão bom quanto e que os cariocas lotem a arena. Façam um grande espetáculo e mostrem para o mundo porque o Brasil também é o país do vôlei", disse Guto, que completou sobre o fato de jogar uma etapa em sua cidade.

"Jogar em casa sempre é diferente. Acho que chega a dar um frio na barriga (risos). Além de ter os amigos e familiares por perto, temos toda a torcida a nosso favor. Pode ser um peso, uma pressão, mas vou tentar levar tudo isso de uma forma positiva como um terceiro jogador em quadra me empurrando", completou o parceiro de Pedro Solberg.

Além de comportar mais de sete mil pessoas na arena central, o Centro Olímpico dispõe de uma grande área para food trucks, acessibilidade para deficientes físicos, dezenas de sanitários e ótima visão das quadras. Torcedores da área gold também têm disponíveis estacionamento ao lado do complexo e buffet, no sábado (20.05) e domingo (21.05).

"Estou muito animada, adoro jogar no Rio de Janeiro, e agora voltando ao Circuito Mundial. E vai ser bacana também porque durante os Jogos eu nem tive a oportunidade de conhecer o Parque Olímpico. Tinha acabado de ter dado à luz ao Salvador. Finalmente vou poder conhecer, vai ser bacana", destacou Carol Solberg.

Ao todo foram utilizadas mais de 1.700 toneladas de areia, que criaram o ambiente perfeito para a disputa. Tudo, porém, com tecnologia e estudo, evitando danificar o piso original. Três camadas de lona de alta resistência cobrem o espaço que recebe a areia, evitando atrito.

O sistema de escoamento também foi vedado com mantas impermeáveis para evitar que chuva ou vento levem areia aos dutos, garantindo a conservação. Uma equipe de dez pessoas trabalhou na manutenção da quadra central e montagem das quadras externas. 

"A arena é muito imponente, bonita, com estrutura de vestiários, salas para relaxar. Vai ser um clima diferente do que estamos acostumados. A possibilidade de ter mais torcedores, um público maior do que normalmente caberia em uma arena na praia, é interessante. Queremos apresentar um bom voleibol para o público", disse Talita.

Pelo Circuito Mundial, será a primeira vez que uma etapa brasileira é disputada em uma arena de tênis. Utilizar arenas multiuso, porém, é algo que já acontece nos eventos internacionais. Etapas tradicionais em Praga, Hamburgo e Roma já foram realizadas em locais normalmente destinados ao tênis ou outras modalidades esportivas.

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro