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Super Vôlei Santo André carrega o legado de três décadas na modalidade

tradição

8 de março de 2018

Super Vôlei Santo André mantém a tradição de times do ABC

(Divulgação)

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 08.03.2018

O voleibol virou febre no Brasil na década de 1980. A seleção masculina, medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles 1984 foi a centelha neste “incêndio”, mas as competições nacionais com as equipes estreladas do Pirelli, de Santo André (SP) e do Atlântica/Boavista, do Rio de Janeiro (RJ) também deram muita lenha para abastecer esta chama, que segue acesa. Após três décadas, a modalidade evoluiu e ainda está presente na preferência do torcedor brasileiro.

A glória do passado não é mais a mesma no tempo presente, mas a cidade de Santo André continua a contar com um representante no cenário do voleibol nacional. Hoje, sob a alcunha de Super Vôlei Santo André, a equipe disputa pela quinta vez a Superliga B masculina. No comando do time, o treinador Marcelo Madeira tem a própria história no esporte misturada com a do clube.

“Santo André é o lugar onde comecei e passei uns 80% da minha carreira. Comecei jogando aqui em 1985 e fiquei até 1989. Nessa época fomos campeões brasileiros e do paulista. Voltei em 1992 e novamente em 1995. Em 1999 virei técnico, estávamos disputando a Superliga daquele ano. Fiquei no clube tocando o voleibol praticamente desde então”, contou o técnico.

O auge do clube do ABC Paulista foi justamente nos anos 1980, quando a parceria com a Pirelli permitiu um elenco estrelado, que rendeu os títulos em 80, 82, 83 e 88/89 da Liga Nacional, competição que precedeu a Superliga. Em um passado mais recente, o Santo André ainda esteve em outras 12 edições da principal competição do vôlei nacional. Mas a participação na divisão de acesso, esta temporada é a quinta com o Santo André, também tem benefícios.

“O advento da Superliga B foi muito bom para nós, pois na primeira divisão já não conseguíamos disputar com condições de igualdade, e, na B, pudemos voltar a sermos mais competitivos”, disse Madeira.

Agora, o objetivo pode até ser mais modesto, mas a relação com o voleibol não perdeu o valor. O time segue a vocação para revelar novos talentos, como fez com estrelas como o ponteiro Filipe, o oposto campeão olímpico Evandro e o central campeão mundial Sidão.

“Infelizmente nem sempre o incentivo financeiro que temos é suficiente para mantermos um time adulto, então mantivemos o projeto com equipes de base.  Estamos com um projeto novo desde o ano passado, com um time juvenil, fomos inclusive campeões do Paulista na categoria, dos jogos regionais e jogos abertos. Nosso objetivo hoje é mais modesto, acabamos nos tornando um trampolim para os novos talentos”, completou o treinador.

Após seis rodadas o Super Vôlei Santo André está na sétima posição, com três pontos. Na sétima e última rodada da fase classificatória, o time paulista enfrenta o Uberlândia/Gabarito/Start Química (MG) neste sábado (10.03), às 16h, no ginásio Pedro Dell’Antonia, em Santo André (SP).

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro