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Brasil classifica dois times às oitavas de final, e dois vão à repescagem em Doha

lutando por medalhas

13 de março de 2019

Arena central da etapa quatro estrelas de Doha, do Qatar

(Divulgação/FIVB)

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 13.03.2019

O Brasil conseguiu classificar quatro de suas cinco duplas à fase eliminatória da etapa de Doha (Qatar) do Circuito Mundial de vôlei de praia 2019. Após os jogos desta quarta-feira (13.03), pela fase de grupos, Pedro Solberg/Vitor (RJ/PB) e Guto/Saymon (RJ/MS) já se garantiram nas oitavas de final e seguem invictos. Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF) e Alison/André (ES) tiveram um tropeço e começam a próxima fase partindo da repescagem.

Nesta quinta-feira (14.03) ocorrem os duelos da repescagem e oitavas de final, com quartas e semifinais reservadas para a sexta-feira (15.03), e as disputas de medalha no sábado (16.03). Evandro/Bruno joga contra os canadenses Pedlow/Schachter às 4h (de Brasília), e Alison/André encara Cherif Samba e Ahmed Tijan, do Qatar, às 5h. 

Já pelas oitavas, Pedro Solberg e Vitor Felipe encaram às 10h os vencedores da disputa entre Tiisaar/Nolvak, da Estônia, e Nikita Liamin/Igor Velichko, da Rússia. Guto e Saymon jogam às 11h e encaram o time vencedor do duelo entre os chilenos Marco e Esteban Grimalt, e dos noruegueses Mol/Sorum. 

Pedro e Vitor Felipe abriram o dia superando os suíços Mirco Gerson e Adrian Heidrich por 2 sets a 1 (21/17, 24/26, 15/13), em 58 minutos. Na segunda partida, valendo a liderança do grupo G, outro triunfo no tie-break, desta vez sobre os holandeses medalhistas olímpicos e campeões mundiais Brouwer/Meeuwsen: 24/22, 19/21, 15/13, em 54 minutos.

Guto e Saymon também foram direto às oitavas de final ao largarem com duas vitórias. Na primeira rodada, superaram os norte-americanos Tri Bourne/Crabb por 2 sets a 0 (21/17, 21/12), em 34 minutos. Em seguida, triunfo por 2 sets a 0 (21/18, 21/18) sobre os estonianos Nolvak/Tiisaar, em 38 minutos de duração, garantindo a liderança da chave C. Guto comentou o bom começo em Doha e a possibilidade de 'pular' o Round 1.

"É muito importante sair em primeiro do grupo aqui no Circuito Mundial. Você faz um jogo a menos, consegue descansar mais e ainda pode analisar mais o adversário. Tínhamos poucas informações dos dois times que enfrentamos hoje. Jogamos uma vez contra o time dos EUA e havíamos perdido, e a Estônia é um time que quase não joga os eventos mundiais. Nunca tínhamos enfrentado e não conhecíamos também. Foram dois jogos muito difíceis e agora o importante é focarmos no descanso e cuidar do corpo", destacou.

Alison e André Stein (ES) tiveram um resultado negativo e um positivo. Eles começaram o dia sendo superados pelos austríacos Robin Seidl e Philipp Waller por 2 sets a 1 (21/12, 21/23, 15/9), em 48 minutos. Horas depois, se recuperaram e venceram os chineses Peng Gao e Yang Li por 2 sets a 1 (19/21, 21/19, 11/15), em 52 minutos, avançando em terceiro lugar na chave D.

Evandro e Bruno Schmidt (RJ/DF) começaram bem na chave H, superando os compatriotas Ricardo e Álvaro Filho (BA/PB) por 2 sets a 0 (21/19, 21/13), em 41 minutos. Em seguida, acabaram superados pelos italianos Nicolai e Lupo, vice-campeões olímpicos, por 2 sets a 0 (21/19, 21/16), terminando em segundo lugar na chave.

Já Ricardo e Álvaro Filho perderam também o segundo jogo do dia. Eles foram vencidos pelos suíços Nico Beeler e Marco Krattiger por 2 sets a 1 (21/16, 17/21, 15/13), em 52 minutos, dando adeus ao torneio na fase de grupos, em 25º.

As duplas campeãs em Doha recebem 800 pontos no ranking do Circuito Mundial e uma premiação de cerca de R$ 75 mil. A etapa será a abertura da corrida olímpica brasileira no naipe masculino. No naipe feminino, a abertura ocorre na etapa de Xiamen, na China, de 24 a 28 de abril.

Doha é a segunda de dez etapas do nível quatro estrelas programadas para o Circuito Mundial em 2019. Estão agendadas ainda outras duas etapas cinco estrelas e o Campeonato Mundial para este ano. A corrida olímpica, porém, segue até fevereiro de 2020.

Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados, podendo descartar as piores participações. Ao final da corrida olímpica brasileira, as duas duplas com maior pontuação em cada naipe estarão classificadas para os Jogos de Tóquio.

A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.

Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro