A central Carol está feliz. Depois de um ano na Turquia, a jogadora, de 27 anos, retornou ao Brasil para a atual temporada e tem sido um dos destaques do Dentil/Praia Clube (MG), atual campeão, na Superliga Cimed feminina de vôlei. A atacante tem o bloqueio mais eficiente da competição, com 85 pontos do fundamento.
O fato de ficar mais perto da família pesou na decisão de Carol em retornar ao Brasil e especialmente para Minas Gerias. Natural de Belo Horizonte (MG), Carol aproveita o novo momento para curtir os familiares e os amigos e os resultados têm aparecido dentro de quadra com o time mineiro.
Em entrevista exclusiva ao site da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), a jogadora falou sobre o momento atual, os objetivos para os playoffs, experiência na Turquia e os sonhos na carreira.
Qual a expectativa para os playoffs da Superliga?
Estou muito feliz no Praia e com a forma que iniciamos o playoff. Ganhamos um jogo da série melhor de três contra o Fluminense em casa, o que foi muito importante. Agora vamos seguir estudando o time delas para conseguir a vitória no Rio. Sinto que o nosso time cresceu, se ajustou e estamos brigando para vencer cada passo em busca do título. Desejo que possamos jogar cada melhor e mais felizes. Com muito trabalho e pensando jogo a jogo, tenho certeza que empenho não faltará para mantermos o título em Uberlândia (MG).
Como é o seu dia a dia em Uberlândia?
Nosso dia a dia é bem corrido em função dos muitos jogos e campeonatos. Em janeiro conseguimos ficar um pouco mais em casa. Aí consegui aproveitar mais o que a cidade tem pra oferecer e também conheci pessoas e lugares sensacionais.
O que mais você sente que está desenvolvendo no seu jogo nessa temporada?
Acho que estou conseguindo desenvolver bem o meu ataque esse ano, estou conseguindo um bom entrosamento com as levantadoras, e assim ajudando mais o nosso time.
O que você acha que ainda precisa evoluir como atleta?
Acho que preciso evoluir em tudo, cada ano que passa o voleibol está evoluindo, jogadas mais rápidas, táticas diferentes, o físico também está sendo mais exigido. Então preciso estar em constante evolução, mentalmente, tecnicamente e fisicamente.
O que te faz mais feliz na sua carreira?
Ter a oportunidade de fazer o que amo, de jogar com alegria. Cada dia ter a oportunidade de evoluir, se desafia é sensacional. Um presente de Deus. E mesmo sem ter a real noção de como ao jogar , posso incentivar pessoas a se desafiar na vida, evoluir ou mesmo ficarem felizes ao me verem jogar, como minha família, por exemplo, fico muito feliz quando escuto algum relato assim, chega até a mim. Afinal , não estamos sozinhos nesse mundo. E esse é o principal valor que venho aprendendo no esporte, quando fazemos coisas em conjunto o resultado é surpreendente. Devemos acreditar sim, na união das pessoas , para evolução da nossa humanidade em todos os setores das nossas vidas.
Como foi sua experiência na Turquia na temporada passada?
Apesar de ter sido um time de baixo investimento e não termos chegado nas semifinais, eu pude presenciar uma liga equilibrada entre os oito times e joguei contra um top 4 de alto nível. Acredito que acrescentou bastante para minha carreira. Fui em busca de poder jogar contra algumas das melhores jogadoras do mundo que na minha opinião estavam lá como a Boskovic, Rasic, Zhu, Larson, Eda, Maja Ognenovic e assim conhecê-las melhor para um possível confronto com a seleção. Sou muito grata por ter tido essa experiência internacional de clubes.