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Ana Patrícia/Rebecca e Carol/Maria Elisa se enfrentam na semifinal em Gstaad

medalha garantida

13 de julho de 2019

Arena lotada para os jogos do Major Series de Gstaad, na Suíça

(Divulgação/FIVB)

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 13.07.2019

O Brasil garantiu neste sábado (13.07) uma vaga na final do torneio feminino do Major Series de Gstaad (Suíça), etapa cinco estrelas do Circuito Mundial de vôlei de praia 2019. Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE) e Carolina Solberg/Maria Elisa (RJ) venceram seus jogos das quartas de final e vão se enfrentar nas semifinais deste domingo (14.07), assegurando presença do país na decisão e ao menos uma medalha na segunda disputa mais importante do ano.

A semifinal entre Ana Patrícia/Rebecca e Carol Solberg/Maria Elisa ocorre neste domingo, às 6h (de Brasília), com transmissão ao vivo no SporTV 2. Levando em conta os confrontos pelo Circuito Mundial, os dois times brasileiros se enfrentaram três vezes anteriormente, com duas vitórias de Carol Solberg/Maria Elisa e uma de Ana Patrícia/Rebecca.

Na outra semifinal do Major Series de Gstaad, as norte-americanas Alix Klineman e April Ross encaram as donas da casa, as suíças Huberli e Betschart. As disputas de bronze e ouro também ocorrem no domingo, às 8h30 e 9h45 (de Brasília), respectivamente.

Carol Solberg e Maria Elisa foram as primeiras a entrarem em quadra pelas quartas de final, superando as holandesas Keizer/Meppelink por 2 sets a 0 (21/19, 21/19), em 42 minutos. A vitória fez com que Carol alcançasse pela primeira vez a semifinal do torneio mais tradicional do tour, igualando o irmão Pedro Solberg e anotando o nome na história.

“É ótimo ser o primeiro caso de irmão e irmã que alcançaram uma semifinal aqui em Gstaad. Minha irmã (Maria Clara) e eu tivemos várias chances de disputar medalhas, mas acabou não acontecendo aqui. Foi uma pena, mas ficou no passado. Estou mais focada no torneio desta semana com Maria Elisa, estamos jogando bem. Precisamos de um resultado bom para subirmos posições no ranking do Circuito Mundial e da corrida olímpica”, destacou.

Já Ana Patrícia e Rebecca superaram nas quartas de final as atuais campeãs do mundo, as canadenses Sarah Pavan e Melissa Humana-Paredes, por 2 sets a 1 (21/14, 18/21, 15/9), em 50 minutos. O triunfo – primeiro da dupla sobre as canadenses – foi recheado de emoção, já que as brasileiras começaram avassaladoras, mas acabaram deixando o segundo set escapar, levando a decisão da vaga para o tie-break.

“Foi um jogo duríssimo, Pavan e Melissa chegam de um título especial, estão em uma fase muito bacana. Fizemos um primeiro set muito bom, perdemos o segundo, mas felizmente nos recuperamos no tie-break, errando menos. É um resultado importantíssimo para nós, pela corrida olímpica brasileira e por chegarmos em uma disputa de medalha no segundo torneio mais importante do ano. Estamos felizes, mas agora temos que descansar e colocar a cabeça no próximo jogo, que também será muito duro”, declarou Ana Patrícia.

A competição em Gstaad rende cerca de R$ 150 mil para os campeões dos naipes masculino e feminino. Ao todo, o torneio distribui cerca de R$ 2,3 milhões em premiação aos atletas, além de oferecer pontuação alta para o ranking internacional – 1.200 para os times vencedores.

Para a corrida olímpica brasileira, disputa interna entre duplas nacionais que tentam representar o Brasil nos Jogos de Tóquio, o título em Gstaad rende 900 pontos, reduzindo 90 pontos para cada posição abaixo (veja quadro em anexo).

Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados obtidos, podendo descartar as piores participações. Só valem os pontos obtidos juntos, como dupla.

 A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.

Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.

Gstaad é um dos torneios mais tradicionais do Circuito Mundial de vôlei de praia, presente desde 2000, sem ficar nem sequer um ano de fora do calendário. Além disso, também é uma das paradas favoritas dos atletas, em meio ao verão europeu e com a arena cercada pelas montanhas. O Brasil foi campeão oito vezes no naipe masculino e nove no naipe feminino.

VEJA OS RESULTADOS DO DIA
http://worldtour.2019.fivb.com/en/718/schedule#/d20190713

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http://worldtour.2019.fivb.com/en/wgst2019/women/photos/maindraw

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