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Torneio cinco estrelas de Viena é o próximo desafio das duplas brasileiras

Major Series na Áustria

29 de julho de 2019

Arena que recebeu a etapa de 2018 do Major Series de Viena

(Divulgação/FIVB)

Da redação, no Rio de Janeiro (RJ) – 29.07.2019

O Brasil já tem mais um desafio pelo Circuito Mundial de vôlei de praia 2019 nesta semana. O tour da Federação Internacional de Voleibol (Fivb) conta com várias etapas ao longo do ano, divididas em níveis pelo número de estrelas. E o evento desta semana, em Viena (Áustria), é um dos mais importantes da temporada, cinco estrelas, rendendo uma das maiores premiações e mais pontos ao ranking da corrida olímpica.

As disputas começam nesta terça-feira (30.07) e seguem até o final de semana, com a final feminina marcada para o sábado (03.08), e a masculina para o domingo (04.08). Serão nove duplas brasileiras em ação no Major Series de Viena, seis delas já garantidas na fase de grupos pela posição no ranking de entradas, e outras três que disputam o classificatório – espécie de pré-torneio eliminatório para definir as últimas vagas.  

No naipe masculino, já estão garantidos na fase de grupos Alison/Álvaro Filho (ES/PB), André Stein/George (ES/PB) e Evandro/Bruno Schmidt (RJ/DF). Eles entram em ação a partir de quinta-feira (01.08). Já Guto e Saymon (RJ/MS) buscam a vaga no classificatório, que acontece ao longo de dois dias, na terça e quarta, jogando duas rodadas eliminatórias diretas.

Já entre as mulheres, Ágatha/Duda (PR/SE), Ana Patrícia/Rebecca (MG/CE) e Fernanda Berti/Bárbara Seixas (RJ) estão garantidas na fase de grupos pela posição no ranking de entradas. Já Carol Solberg/Maria Elisa (RJ) e Talita/Taiana (AL/CE) entram em ação pelo classificatório nesta terça-feira (30.07) buscando uma das oito vagas disponíveis.

Ágatha e Duda chegam embaladas pelo título da etapa quatro estrelas de Tóquio, no último domingo (28.07), quando superaram as norte-americanas Klineman e Ross, líderes do ranking mundial. Além disso, na etapa de Viena em 2018, duas duplas do Brasil subiram ao pódio: Fernanda/Bárbara com a prata, e Carol/Maria Elisa com o bronze.

“O Circuito Mundial é longo e os resultados acontecem muito rápido. Estamos muito felizes pelo ouro no Japão, mas já precisamos mudar o foco para o próximo torneio, o próximo jogo. Os desafios acontecem muito rapidamente e precisamos estar bem preparadas mentalmente para a sequência de competições”, disse Ágatha.

A fase de grupos é composta por 32 times em cada naipe, divididos em oito chaves. Após a primeira fase, os primeiros colocados vão direto às oitavas de final, enquanto segundos e terceiros de cada grupo disputam uma rodada eliminatória anterior, da repescagem (Round 1). O torneio segue com oitavas, quartas, semifinais e disputas de bronze e ouro.

A competição em Viena rende cerca de R$ 150 mil para os campeões dos naipes masculino e feminino. Ao todo, o torneio distribui cerca de R$ 2,3 milhões em premiação aos atletas, além de oferecer pontuação alta para o ranking internacional – 1.200 para os times vencedores.

Para a corrida olímpica brasileira, disputa interna entre duplas nacionais que tentam representar o Brasil nos Jogos de Tóquio, o título em Viena rende 900 pontos, reduzindo 90 pontos para cada posição abaixo (veja quadro de pontos em anexo).

Na corrida olímpica do Brasil, apenas os eventos de quatro e cinco estrelas do Circuito Mundial, além do Campeonato Mundial, são contabilizados, cada um com peso correspondente. Além disso, os times terão uma média dos 10 melhores resultados obtidos, podendo descartar as piores participações. Só valem os pontos obtidos juntos, como dupla.

A corrida olímpica interna das duplas brasileiras acontece em paralelo à disputa da vaga do país, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação pode ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe.

Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do Classificatório Olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro