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Fabíola celebra oportunidade de jogar ao lado de Ana Cristina, filha de ex-companheira das quadras

Encontro de gerações

16 de setembro de 2020

Fabíola com Ana Cristina ainda bebê, hoje em dia as duas dividem a quadra no Sesc RJ Flamengo

(Arquivo pessoal)

Quando foi convocada pela primeira vez para a seleção brasileira sub-18 feminina de vôlei, há mais de 20 anos, a levantadora Fabiola não imaginou que conheceria uma das suas grandes amigas. Com histórias de vida parecidas, Fabíola e a ex-jogadora Ciça se tornaram amigas e compartilharam momentos inesquecíveis dentro e fora da quadra. A movimentação natural da modalidade fez com que as duas jogassem juntas em alguns momentos e se distanciassem, ao menos fisicamente, em outros. E essa mesma movimentação colocou Fabíola e Ciça próximas de novo, agora através de Ana Cristina.

A primeira filha de Ciça, hoje com 16 anos, foi contratada nesta temporada para o Sesc RJ Flamengo (RJ), time que Fabíola já defendia desde a temporada anterior. O reencontro levou a grandes recordações. Campeãs mundiais juvenis em 2001, Fabíola e Ciça foram mães pela primeira vez em um intervalo de dois anos. Há 16 anos nasceu Ana Cristina, primeira filha de Ciça. Fabíola celebrou a felicidade da amiga e, dois anos depois, foi a vez de nascer sua primeira filha, Andressa. 

As duas mantiveram uma grande amizade e dividiram momentos e dúvidas na criação das filhas e no dia a dia de mães atletas. Nesta temporada, Fabíola ganhou de presente o convívio com a ponteira Ana Cristina.

“A Ana Cristina e a Andressa cresceram juntas. Eu e a Ciça somos amigas desde os nossos 15 anos quando fomos convocadas para a seleção infanto-juvenil. São 20 anos de amizade que vão muito além das quadras. Somos como irmãs e temos histórias parecidas. Vivenciamos muitas coisas juntas em família. Pude ver o crescimento da Aninha, peguei ela no colo, e hoje estar em quadra ao lado dela é motivo de muita felicidade”, disse Fabíola, que considera a jovem atleta um dos grandes talentos do voleibol brasileiro. 

“A Ana Cristina tem um futuro enorme pela frente. Ela é de uma boa família, tranquila e possui muito potencial. Só tenho a agradecer por poder dividir a quadra com ela tendo sua família por perto. Eu e a Ciça temos duas filhas cada uma. Quero ensinar muitas coisas para ela conseguir se desenvolver ainda mais. Ela só tem 16 anos e uma longa caminhada pela frente. Fico feliz de a Ana estar aqui trabalhando com o Bernardo porque isso vai ser fundamental no seu desenvolvimento. Ela pode sempre contar com a tia Fabíola”, afirmou a levantadora. 

Para Ana Cristina, o momento é de muito trabalho e agradecimento por estar em uma grande equipe com a segurança de ter por perto uma pessoa especial em sua vida. 

“Meu sonho sempre foi jogar com a minha mãe, infelizmente não consegui, mas fico igualmente feliz por ter a oportunidade de jogar com a minha querida tia Fabíola. Só posso dizer que tem sido uma experiência incrível. Antes eu só observava do lado de fora, mas agora posso vivenciar e desfrutar os momentos dentro de quadra. Sou muito grata pela oportunidade de aprender e evoluir ao lado de jogadoras e pessoas que admiro muito”, disse Ana Cristina. 

A temporada 2020/2021 da Superliga Banco do Brasil está prevista para começar em novembro, com data a ser divulgada em breve. No feminino, além do Sesc RJ Flamengo (RJ) participarão da competição Osasco Audax/São Cristóvão Saúde (SP), Sesi Vôlei Bauru (SP), Curitiba Vôlei (PR), Fluminense (RJ), Itambé/Minas (MG), Pinheiros (SP), Dentil/Praia Clube (MG), São Paulo/Barueri (SP), São Caetano (SP), São José dos Pinhais (PR) e Brasília Vôlei (DF). 

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro