Renato D’Avila apresenta o retorno da Superliga Banco do Brasil em palestra na Academia do Voleibol

Encontro virtual

13 de outubro de 2020

Renato DAvila é Superintendente de Competições de Quadra da CBV

(Divulgação)

A noite desta terça-feira (13.10) foi mais uma vez de muito debate e conhecimento promovido pela Academia do Voleibol. O tema em pauta foi a retomada da Superliga Banco do Brasil, principal competição do vôlei nacional, com a participação do Superintendente de Competições de Quadra da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), Renato D’Avila. O dirigente trouxe ao público detalhes da preparação e planejamento do campeonato que começa no dia 31 de outubro, com partidas da primeira rodada do naipe masculino.

Renato D’Avila deu início à conversa destacando a importância da iniciativa da CBV, por meio da Comissão Nacional de Treinadores (Conat) de compartilhar conhecimento a todos os profissionais do voleibol e demais interessados ao longo do período de pausa nas competições em razão da pandemia da COVID-19. As palestras são organizadas por Márcia Albergaria, da Universidade Corporativa do Voleibol (UCV), e Carlos Rios, presidente do Conat e mediador da noite.

“Gostaria de agradecer a todos que tocam este projeto, que não é fácil. Começamos ao longo da pandemia, e seguimos em frente conectando a todos da nossa comunidade do voleibol, trocando experiências e conhecimento. Esta iniciativa é muito interessante, e é uma honra poder fazer parte e tocar essa conversa hoje aqui”, disse Renato.

O dirigente contou como começou a se envolver com a Superliga Banco do Brasil, competição iniciada na temporada 1994/1995, quando ainda era preparador físico em equipes de voleibol.

“Já estive de todos os lados da Superliga Banco do Brasil. Nos primeiros anos, como sou formado em Educação Física, trabalhei em algumas equipes como preparador físico. Depois fiz parte da gestão esportiva de um fornecedor de material esportivo, então assumi o papel de patrocinador. Cheguei na CBV em 1999 e trabalhei com as competições de quadra. Hoje, como Superintendente desta área, tocamos diversos campeonatos. A própria Superliga atualmente conta com três divisões”, contou Renato D’Avila.

Após as apresentações iniciais, o Superintendente de Competições de Quadra trouxe dados sobre a última temporada da Superliga Banco do Brasil, como quantidade de jogos, transmissões e equipes envolvidas.

“Os jogos que passam na TV e em nossas plataformas de transmissão on-line são apenas a parte final do que fazemos. Temos uma série de profissionais envolvidos para entregar o espetáculo aos torcedores”, contou Renato.

O ponto seguinte da palestra abordou a realização e preparação da temporada 2020/2021 da Superliga Banco do Brasil e de outros eventos do calendário de ambos os naipes, como a Supercopa e o Troféu Super Vôlei.

“Esta já se tornou a temporada mais trabalhosa de todas em razão da COVID-19. Tivemos diversas reuniões com clubes, médicos e outros atores do nosso voleibol para conversarmos sobre protocolos médicos, questões técnicas e ajustes de tabela e regulamento. Tiramos as dúvidas, avaliamos os modelos de competição que gostaríamos, entre outros assuntos. Nosso protocolo absorveu as experiências de outras modalidades esportivas. Nos inspiramos no que já foi feito até aqui em outras competições. Tentamos passar a todos os envolvidos o máximo de informações e segurança para que pudéssemos retornar”, comentou Renato.

O dirigente enumerou algumas das modificações necessárias em razão da pandemia, como procedimentos durante a partida e a ausência de público.

“Nós tivemos que mudar em algumas partes do protocolo de jogo, como a troca de lado de quadra ao final de cada set. Por enquanto não iremos fazer a mudança, pois cada troca demandaria muito para a higienização. O trabalho dos boleiros terá que ser diferente também, sem poder entregar as bolas diretamente aos atletas. A presença do público está vetada no momento, para que não haja aglomerações nos ginásios”, explicou o gestor.

Após a explanação, Renato D’Avila agradeceu a participação na Academia do Voleibol e respondeu algumas perguntas vindas do público. O dirigente comentou sobre o mercado do vôlei atualmente e o papel das Federações Estaduais e da CBV no fomento de competições e destacou a importância de a Superliga Banco do Brasil contar com três divisões.

“Se contarmos todas as três divisões a Superliga Banco do Brasil movimenta aproximadamente 90 clubes e 1500 atletas. É o nosso papel e missão dar sustentabilidade a estas competições, incentivar a prática do voleibol e torná-lo cada vez melhor”, completou o dirigente.

Esse foi o 46° encontro da Academia do Voleibol, que realiza reuniões virtuais com temas variados sobre vôlei de praia, vôlei de quadra e Conat. O conteúdo fica disponibilizado no Canal Vôlei Brasil (http://canalvoleibrasil.cbv.com.br).

O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro