Com o objetivo de organizar cada vez melhor o calendário da temporada de clubes do voleibol brasileiro, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) definiu na última quinta-feira (15.07), em reunião com federações, clubes da Superliga feminina e Comissão Nacional de Atletas, uma programação mais clara para o futuro. O objetivo é facilitar o planejamento dos clubes e da própria entidade já visando o ciclo olímpico até 2024.
Participaram da reunião a CEO da CBV, Adriana Behar, o diretor Marcelo Hargreaves, presidentes e representantes das federações mineira, paranaense, paulista e carioca, além do integrante da Comissão de Atletas, Gustavo Endres. No encontro, realizado de forma virtual, ficaram definidos os calendários para as edições 2021/2022, 2022/2023 e 2023/2024 da Superliga feminina.
“Nossa luta e planejamento para o próximo ciclo olímpico é que tenhamos um calendário racional com, idealmente, um jogo por semana na Superliga masculina e feminina. Entendemos que esta é uma visão que atende os anseios de jogadores, clubes, parceiros de mídia, patrocinadores e principalmente dos fãs consumidores do nosso conteúdo. Em temporadas como a atual, na qual ainda vivemos consequências da pandemia, precisamos encontrar alternativas. Mas é fundamental ancorar as datas de início e fim da Superliga no longo prazo, proporcionando melhor planejamento e desenvolvimento para nosso principal produto nacional. E tão importante quanto a visão em si, é o fato dela ser discutida, compartilhada e decidida em conjunto com o ecossistema de clubes, federações e atletas”, disse Marcelo Hargreaves.
A reunião se deveu ao fato da realização do Campeonato Sul-Americano de Clubes no naipe feminino acontecer no segundo semestre, no Brasil, e haver a necessidade de uma adequação ao calendário. “Com dois times presentes no Sul-Americano feminino, a Federação Mineira solicitou que houvesse um diálogo para adaptação do calendário da Superliga de modo a não sobrepor diferentes eventos”, explicou Hargreaves.
Diante disso, está definido que a Superliga feminina terá início no dia 29 de outubro, com a participação de 12 times. Já a masculina, que não enfrenta a proximidade nas datas com o Sul-Americano de Clubes, irá começar um pouco antes, dia 23 do mesmo mês, com o mesmo número de clubes participantes.
Representante da Comissão Nacional de Atletas na reunião, o ex-central Gustavo Endres elogiou a iniciativa. “Na minha avaliação a reunião foi um sucesso. A pauta era o calendário da Superliga e houve um acerto sobre a data de início em uma definição em conjunto entre os clubes presentes, federações e a CBV. Assinei embaixo sobre esse momento tão bacana. Além disso, vimos que já está sendo planejado o calendário desse próximo ciclo olímpico e isso faz com que as equipes possam se organizar melhor para que os campeonatos possam ser mais bem planejados. Aí, sim, vamos conseguir ter uma excelência entre clubes, CBV e atletas”, opinou Gustavo.
Essa será a 28ª edição da Superliga. Na temporada 2020/2021, o Itambé/Minas (MG) e o EMS Taubaté Funvic (SP) foram os campeões no feminino e masculino, respectivamente.
O Banco do Brasil é o patrocinador oficial do voleibol brasileiro